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processo fototérmico 18.07.2025 | 10h58

Cientistas descobrem como transformar solo lunar em fonte de vida e energia

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Cientistas chineses anunciaram um avanço que pode facilitar e prolongar a permanência humana na Lua. Em estudo publicado na revista Joule, uma equipe de pesquisadores conseguiu extrair água do solo lunar e utilizá-la para transformar dióxido de carbono em oxigênio e combustível. A tecnologia pode reduzir a dependência de recursos enviados da Terra e abrir caminho para a construção de bases lunares mais sustentáveis.

 

A pesquisa foi conduzida pela Universidade Chinesa de Hong Kong, em Shenzhen. Eles desenvolveram um sistema que combina, em uma única etapa, a extração de água de minerais lunares e a conversão do CO2 em monóxido de carbono e gás hidrogênio. Os compostos podem ser usados para produzir oxigênio para respiração e combustível para deslocamento no espaço.


O experimento usou amostras reais da missão chinesa Chang’E-5, além de amostras simuladas, para reproduzir as condições do solo lunar. Os testes foram feitos com um reator preenchido com dióxido de carbono e um sistema que concentra a luz solar para ativar a reação. A estratégia se baseia em um processo fototérmico, que transforma luz em calor para promover a conversão química.

 

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Um dos elementos-chave no processo foi a ilmenita, mineral presente no solo lunar que contém reservas de água. Os pesquisadores usaram esse composto para medir o desempenho da reação e entender como ocorre a extração e conversão dos materiais.

 

A exploração lunar tem esbarrado no alto custo e na complexidade de enviar insumos da Terra para os astronautas. De acordo com os cientistas chineses, o transporte de um galão de água pode custar até 83 mil dólares.


Um astronauta consome cerca de 16 litros de água por dia. Por isso, obter recursos diretamente do solo lunar é visto como uma solução estratégica para missões de longa duração.

 

Apesar dos resultados promissores em laboratório, os cientistas alertam que ainda há uma série de obstáculos técnicos. A superfície da Lua apresenta variações extremas de temperatura, radiação elevada e baixa gravidade. Além disso, o solo lunar não é homogêneo e a quantidade de CO2 produzida pelos astronautas pode ser insuficiente para abastecer toda a produção de água, oxigênio e combustível.

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