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'reforçar nossa conquista' 30.05.2024 | 12h00

Conselheiro de Segurança de Israel afirma que a guerra pode durar até o final do ano

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Divulgação/ IDF

Divulgação/ IDF

O conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, afirmou nesta quarta-feira (29) que espera que as operações militares israelenses em Gaza continuem pelo menos até o final do ano. Com a declaração, Hanegbi parece rejeitar a ideia de que a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas pode acabar após a operação militar israelense em Rafah.

 

“Esperamos mais sete meses de combate para reforçar a nossa conquista e concretizar o que definimos como a destruição das capacidades militares e governamentais do Hamas e da Jihad Islâmica”, disse Hanegbi em uma entrevista de rádio à Kan, a emissora pública israelense.

 

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As autoridades israelenses apontaram que a guerra prolongada teria fases de combate com menor intensidade. A avaliação de Hanegbi, no entanto, parecia estar em desacordo com as projeções anteriores do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, que afirmou em abril que o país estava “à beira da vitória” na sua guerra contra o Hamas. Nas últimas semanas, as tropas israelenses regressaram repetidamente a áreas do norte de Gaza, em uma tentativa de reprimir o aumento da presença do grupo terrorista Hamas na região.

 

Israel enfrenta uma pressão crescente para encerrar a guerra no enclave palestino e chegar a um acordo de cessar-fogo com o Hamas que incluiria a libertação dos reféns detidos em Gaza. O clamor se intensificou nos últimos dias, depois de um bombardeio israelense - que provocou um incêndio em uma área onde se abrigavam civis palestinos deslocados - ter matado pelo menos 45 pessoas no oeste de Rafah, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

 

Os militares israelenses disseram que o ataque aéreo tinha como alvo dois comandantes do Hamas e que estavam investigando o que poderia ter causado o incêndio.

 

Mais de um milhão de civis palestinos fugiram de Rafah depois do inicio da operação israelense em Rafah no inicio de maio, segundo dados da ONU. Israel considerou a operação essencial para eliminar as forças do grupo terrorista Hamas posicionadas na cidade. As tropas de Tel-Aviv também assumiram o control do posto de fronteira entre Gaza e o Egito.

 

Grupos de direitos humanos expressaram preocupação com a situação dos civis na cidade do enclave palestino.

 

Netanyahu aponta que Israel quer assumir o controle de uma faixa tampão ao longo da extremidade sul de Gaza, uma zona de aproximadamente 15 quilômetros de extensão entre Gaza e o Egito, conhecida em Israel como o Corredor Filadélfia.

 

Os militares de Israel controlam cerca de 75% do corredor, disse Hanegbi. Ele apontou que o controle israelense da área era fundamental para evitar o contrabando fronteiriço que permitiria o rearmamento do Hamas e de outros grupos terroristas palestinos.

 

Blinken pede plano para o pós-guerra

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou que Israel precisa de um plano para o pós-guerra na Faixa de Gaza para garantir a derrota do grupo terrorista Hamas.

 

Segundo Blinken, sem um plano para o futuro do enclave palestino, existe o risco de “caos, ilegalidade” que poderia permitir que um grupo mais perigoso do que o Hamas ganhasse o poder.

 

Guerra

A guerra começou no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 250. Este foi o maior ataque terrorista da história de Israel e o maior ataque contra judeus desde o Holocausto. Após o ataque, as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram uma ofensiva na Faixa de Gaza, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, que deixou mais de 36 mil mortos, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.

 

Desde que a operação israelense na área de Rafah começou no início de maio, as forças de Tel-Aviv avançaram lentamente em direção à costa, com os combates geralmente confinados aos bairros no leste de Rafah. Mas os ataques dos últimos dias parecem ter como alvo o oeste de Rafah e áreas próximas onde Israel não ordenou formalmente um deslocamento de civis.

 

(COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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