ataque militar 03.09.2025 | 15h51
Isac Nóbrega/PR - Reprodução/Fotos Públicas
Um ataque militar dos Estados Unidos contra uma embarcação que partia da Venezuela, nesta terça-feira (2), deixou 11 mortos e acentuou a escalada de tensão entre Washington e Caracas. O presidente Donald Trump divulgou imagens da ação, que teria como alvo o grupo criminoso Tren de Aragua, classificado como organização terrorista pelo governo norte-americano. A ofensiva ocorre em meio ao envio de navios de guerra, submarinos e aviões espiões ao sul do Caribe, movimento que Nicolás Maduro chamou de “a maior ameaça à América Latina do último século”.
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O vídeo divulgado por Trump mostra o momento em que militares norte-americanos disparam contra uma embarcação no Caribe. Segundo a Casa Branca, o barco transportava drogas com destino aos EUA e pertencia ao Tren de Aragua. A operação resultou na morte de 11 pessoas. “Nenhuma força dos EUA foi ferida nesta ação”, disse o presidente.
De acordo com o governo norte-americano, a ofensiva integra uma operação para combater cartéis de drogas da América Latina. Para isso, Washington mobilizou oito navios de guerra, um submarino e aviões de vigilância para a região caribenha, próximo à costa venezuelana.
A presença militar intensificou os atritos com Caracas. Na segunda-feira (1º), Nicolás Maduro acusou Washington de preparar uma intervenção armada contra o seu regime. Em entrevista coletiva, o presidente venezuelano afirmou que os navios apontam para o território do país e carregam cerca de 1.200 mísseis. Ele classificou a operação como “criminosa e imoral”.
“Se a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, declarou Maduro, prometendo resistir a qualquer ataque.
O líder chavista disse ainda que a movimentação norte-americana representa “a maior ameaça à América Latina do último século”. Apesar de afirmar oficialmente que a missão tem como alvo o narcotráfico, o governo Trump não confirma nem descarta uma eventual ação direta contra Caracas.
A escalada de declarações acontece em um momento em que o regime venezuelano enfrenta isolamento internacional e severas sanções econômicas impostas por Washington. Ao mesmo tempo, Trump reforça o discurso de combate ao crime organizado transnacional, agora com a mira voltada ao grupo Tren de Aragua, conhecido por operar rotas de tráfico de drogas e armas na região.
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