Impacto de desastres naturais em 2015!

Em 2015 o mundo sofreu um impacto de nada mais, nada menos que 92 bilhões de dólares provocados por desastres naturais em danos materiais e vidas humanas. Entre estes desastres naturais, o terremoto do Nepal foi o mais catastrófico com 9 vítimas humanas e danos materiais calculados em 6 bilhões de dólares.

Como se a vida é dinâmica e o mundo se movimenta, estes são danos provocados por desastres naturais. Imaginem os danos causados pela ação antrópica em ambientes naturais de maneira aleatória desrespeitando a vida na sua plenitude?

O desastre natural ocorre quando um evento físico se apresenta extremamente perigoso, tal como um sismo, um desabamento, furacão, inundação, incêndio florestal. Os desastre naturais causa destruição social que afeta direto ou indiretamente o indivíduo, a comunidade, o país, a vida humana.

A extensão dos danos à propriedade ou ao nº. de vítimas que resultante do desastre depende da capacidade da população resistir a esse desastre. Há uma compreensão cristalizada no científicos de que os desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a vulnerabilidade.

Os fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, em áreas onde não há presença humana, estes recebem o nome de eventos naturais, sendo um processo natural compreensível às próprias forças da natureza.

Como o próprio nome diz, um desastre natural está sempre vinculado à ocorrência de determinado fenômeno natural. Este ou estes fenômenos podem ser de ordem climático-meteorológica-geológica-biológica-astronômica, ou em decorrência da combinação de dois ou mais destes fatores.

As principais categorias de desastres naturais passíveis de ocorrência na Terra são: Afundamento; Colapso; Ciclones; Furacões; Tufões; Tornados; Deslizamento; Escorregamento de Terra; Inundações; Enchentes; Tempestades de Areia, de Gelo, de Granizo, de Raios.

Os fenômenos que apresenta potencial para causar desastres naturais são: Endemias; Epidemias; Pandemias; Fenômenos erosivos extremos; Erupções Vulcânicas; Queda de meteoros; Sismos; Tsunamis; Rajadas vilolentas de ventos; Incêndios Florestais.

Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres, visando a prevenção da causas de vulnerabilidade e para construir comunidades resistentes a desastres naturais promovendo a conscientização das pessoas para a importância da redução de desastres antrogênicos.

O objetivo priorizar componente integrais para o desenvolvimento sustentáveis na redução das perdas humanas, sociais, econômicas e ambientais. Focando a prevenção e controle de desastres naturais.

No Brasil país do continente americano com o maior número de pessoas afetadas por desastres naturais, dados do perfil climático do país, mostram que a maioria dos agentes causadores dos desastres naturais que ocorrem no território brasileiro, não podem ser evitados.

No entanto, seus impactos podem ser reduzidos mediante adoção de ações preventivas. A mitigação ou redução do impacto dos desastres naturais podem ser feitos através de medidas preventivas pontuadas e classificadas como estruturais e não estruturais.

Nas Medidas Estruturais são aquelas de cunho corretivo, como obras de engenharia, que apesar de minimizar o problema em curto prazo, essas medidas são caras, paliativas e freqüentemente ocasionam outros impactos ambientais e geram uma falsa sensação de segurança.

As Medidas Não-Estruturais, são de caráter educativo, além de serem baratas são sustentáveis, seja na formação e capacitação de recursos humanos, na orientação as populações humana urbanas e rurais, preparação de alertas de rotina geral...

Existem no Brasil Instutições responsáveis pela prevenção e controle de monitoramento dos Desastres naturais como o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais = Cemaden.

Que vem sendo estruturado desde 1998 como núcleo Gerencial Governamental para prevenção e controle de desastres ambientais e antropogênicos no país. Prevenir é preciso! Preservar também!

Romildo Gonçalves é biólogo e professor pesquisador em Ciências Naturais, da Universidade Federal de Mato Grosso e da Secretaria Estadual de Educação (UFMT/Seduc)