EM CONDOMÍNIOS DE CUIABÁ 20.05.2025 | 10h35
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação/PJC
Os alvos da Operação Personal, deflagrada na manhã desta terça-feira (20) em Cuiabá e outros municípios de Mato Grosso, são, em sua maioria, pessoas com alto poder aquisitivo. Conforme o delegado Wilson Cibulskis, os mandados foram cumpridos principalmente em condomínios de classe média alta.
Reportagem do apurou que, um dos alvos, tem 28 anos e se apresenta nas redes sociais como "formado em Administração e Direito", além disso, afirma ser "empresário que atua no ramo do marketing, tecnologia 3D, mercado financeiro e agronegócio".
Ele foi preso em casa, no condomínio Alphagarden, no Despraiado. Nada de ilícito foi encontrado no local. Já outro alvo foi preso em um condomínio no Porto. O homem de 35 anos não foi encontrado com nada ilícito no momento que os policiais cumpriram as ordens judiciais.
Um jovem de 25 anos também foi alvo da operação, conforme apurou a reportagem. As equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) chegaram ir ao condomínio Brasil Beach e depois em um condomínio no Jardim Petrópolis, onde aconteceu busca e apreensão.
Segundo o delegado Wilson Cibulskis, "a maioria dos mandados foi cumprido em Cáceres, somente lá foram 16. É de lá que parte a droga conhecida como 'skank', além de outras substâncias sintéticas, que são trazidas para Cuiabá e distribuídas por jovens de classe média alta. Todos os mandados cumpridos aqui na capital, inclusive, foram executados em condomínios de luxo", pontuou.
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Ainda segundo o delegado, os elementos coletados nesta fase da investigação devem servir de base para novas operações, visando identificar os responsáveis pelo financiamento do tráfico proveniente da fronteira, que abastece Cuiabá e a região metropolitana.
"Essas investigações vão desencadear novas operações. Com o aprofundamento das apurações, conseguiremos identificar mais envolvidos e alcançar as camadas superiores desses grupos criminosos, o qual são os verdadeiros financiadores do tráfico e, muitas vezes, permanecem fora do alcance das forças de segurança", afirmou Cibulskis.
Investigação
A Operação Personal tem como base o avanço das investigações iniciadas na Operação Maximus 2, já concluída, que resultou no indiciamento de 19 pessoas pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, praticados por uma organização criminosa.
Com a obtenção de novos elementos de prova, foi possível identificar que um dos investigados havia se associado a outros suspeitos — até então não identificados — para a continuidade dos crimes de tráfico e associação para o tráfico.
Nome da operação
O nome Personal faz referência à forma como o grupo operava: o tráfico era realizado exclusivamente entre pessoas de confiança dos investigados, mediante indicação. O nome também remete à atividade paralela do principal alvo da investigação.
A ação está inserida na Operação Inter Partes, parte do planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso no combate ao crime organizado, dentro do programa Tolerância Zero, lançado pelo Governo do Estado para enfrentamento às facções criminosas.
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