CORPO JOGADO EM RIO 15.06.2022 | 11h01
yuri@gazetadigital.com.br
Reprodução
Inquérito da Polícia Civil apontou que Pedro Henrique Caetano dos Santos, 20, teve o abdômen aberto, ainda vivo, durante a tortura promovida pelo grupo que o matou no dia 16 de abril. O corpo da vítima foi encontrado dias depois às margens do rio Bugres, em Araputanga (345 km ao Oeste de Cuiabá). Perícia apontou ainda ao menos 28 lesões na vítima.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o inquérito da morte do jovem foi concluído e resultou no indiciamento de 6 pessoas, sendo 3 adultos e 3 adolescentes. Os adultos vão responder pelos crimes de tortura, homicídio qualificado, associação criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
Já os adolescentes vão responder por atos infracionais análogos à tortura, homicídio, associação criminosa e ocultação de cadáver. O indiciamento ocorre um dia após a Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec) entregar à Polícia o laudo da morte do rapaz.
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Fabrício Henriques, delegado da cidade, informou que Pedro Henrique foi cruelmente torturado antes de morrer. Os exames da perícia demonstraram ao menos 28 lesões pelo seu corpo. “Vítima sofreu esganadura, lesões nas costas, mãos, fratura no nariz e em outras regiões do corpo. Além disso, teve o abdômen aberto e depois foi jogado no Rio Bugre pelos indicados para tentar ocultar o crime”, disse.
Três adultos já estão presos. Outros dois adolescentes estão cumprindo as cautelares impostas pela Justiça. Uma menor de 14 anos está foragida. Ela é ex-namorada de Pedro e simulou um encontro para trair o jovem até a casa onde ele foi torturado pelos membros da facção. Um dos presos é o atual namorado da foragida.
Motivação
Pedro namorou a menor por algum tempo, mas logo se separaram. Depois disso, a foragida iniciou um novo relacionamento, dessa vez com um rapaz membro da facção criminosa. Apesar da separação, a vítima ainda mantinha contato com a menina pela internet.
Esse fato despertou a fúria do atual, que bolou o plano para mata-lo. O crime foi motivado por esse suposto ‘triângulo amoroso’. A jovem foi quem marcou com o rapaz de ir até a casa dela, em Araputanga. Lá, foi recebido por ela e ambos foram para uma casa no Centro.
A emboscada estava pronta. No local ele foi amarrado, torturado e morto asfixiado com um pedaço de cabo elétrico. Depois, ele foi enrolado em um edredom, colocado no porta-malas de um carro e jogado no rio. A ação foi filmada por um dos criminosos.
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