Assassinato de chef teria sido a mando de facção criminosa

Há 6 meses, o chef João Guilherme Velasco, de 25 anos, deixava o restaurante em que trabalhava, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). Entretanto, enquanto andava na rua, foi morto por um motoqueiro. Desde então, a família aguarda pela resolução do caso, que ainda não tem nomes dos suspeitos.

De acordo com a mãe de João, a jornalista Rose Velasco, a Polícia Judiciária Civil não repassou mais novidades sobre o caso. O delegado Braulio Junqueira explica que não pode divulgar informações para não prejudicar o andamento do inquérito.

As últimas informações que Rose recebeu, é que alguém do crime organizado de Sinop se incomodou com o fato de seu filho estar se relacionando com outro homem. Para dar um “salve”, o crime foi pensado.

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“Chegou ao conhecimento do chefão do crime organizado em Sinop, e esse chefão, pra manter a ordem, impor a moral dentro do grupo, determinou que fosse dado um salve no cara que é do grupo, e pra servir de exemplo, pra que ninguém mais se envolvesse com homossexuais”, disse. A ordem teria partido ainda da Bolívia.

Por ter relação com o crime organizado, a jornalista acredita que as pessoas têm medo de denunciar mais informações para a polícia, o que dificulta as investigações.

“Existe todo um silêncio em torno, porque a gente sabe que envolve pessoas do crime organizado de Sinop, pessoas perigosas e por conta disso existe esse medo, esse temor de alguém denunciar e também ser assassinado”, lamenta.

O caso
Gastrônomo e um dos cozinheiros do restaurante Chalé do Italiano, João Guilherme Velasco, 25, foi assassinado na noite de 28 de abril, em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá). Corpo da vítima foi encontrado caído na rua, na frente do estacionamento de um hotel.

A polícia foi acionada por volta das 22h15, quando o corpo da vítima foi encontrado caído na rua. Ele teve ao menos duas perfurações de arma de fogo na região da cabeça, indicando entrada e saída da bala.