OPERAÇÃO CILADA 01.04.2023 | 08h39
redacao@gazetadigital.com.br
João Vieira
Nome do cantor João Eloy de Souza, do empresário José Shigueo Hoshino e do servidor público Luís Mauro Viegas Ferreira, que é irmão de um juiz de direito, são citados como alvos da quadrilha presa na sexta-feira (31) por extorquir homens flagrados em encontros sexuais com menores.
Conforme noticiado pela reportagem, mandados de prisão foram realizados no âmbito da Operação Cilada, deflagrada em parceria entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Civil. Dentre os alvos da ação estão um investigador de polícia, um ex-estagiário da PJC e um ex-policial militar.
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Autos do processo em que o teve acesso mostram que o pedido de autorização da operação foi apresentado pelas autoridades policiais tendo como base 5 episódios de extorsão. Os crimes, conforme apontado, foram cometidos ao menos desde o ano de 2019 na Baixada Cuiabana.
No primeiro caso descrito na decisão que autorizou o cumprimento dos mandados de prisão, é apontado que no dia 15 de abril de 2020 o agente de tributos estaduais Luís Mauro Viegas Ferrera Mendes, que é irmão de um juiz da Capital, foi abordado pela quadrilha logo após deixar um motel onde realizou um encontro sexual com uma adolescente.
Naquele mesmo mês, o empresário Ney Hideli Utida também foi alvo de extorsão do grupo enquanto estava em um programa sexual com uma menor em uma pousada de Cuiabá.
Já em março, o fazendeiro Avelino Camilo Brock também foi alvo de extorsão após deixar o hotel em que estava hospedado depois de manter encontro sexual com uma menor.
Também empresário José Shigueo Hoshino foi vítima da quadrilha em dezembro de 2019 ao ser flagrado em um motel de Várzea Grande com uma adolescente. Caso similar foi o do cantor João Eloy, também visto em motel com menor em maio daquele ano.
Segundo destrinchado pelas autoridades policiais, os membros da quadrilha se organizavam em um grupo operacional e um agenciador. Após armarem o encontro sexual dos alvos junto à adolescente, os criminosos entravam em contato com os homens e exigiam pagamento para que o caso de exploração sexual de menor não viesse à tona.
Intimidados com a situação, os homens pagavam as quantias exigidas pelo grupo. A prática, conforme destacado nos autos, é conhecida pelo nome de arrocho.
Outro lado
Em contado com a reportagem, o cantor João Eloy disse não ter se envolvido nos fatos descritos nos autos e apontou que é visado por ser uma figura pública.
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sidão - 02/04/2023
devem ser punidos os agentes da lei,pois se querem um pais melhor devem começar pela punição
1 comentários