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CRIMES VIRTUAIS 06.03.2022 | 12h20

Delegado alerta sobre clonagem, 'sextorsão' e ameaças

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João Vieira

João Vieira

Criminosos têm se aprimorado a cada dia para aplicar golpes via internet. Os métodos são vários e os usuários precisam estar atentos para não serem vítimas de golpistas. Durante a pandemia, a clonagem de celulares se tornou tão grande que virou até meme, mas todo cuidado é pouco.

 

Além deste, a “sextorsão” e extorsão perante ameaça também são praticados diariamente. Porém, quem pensa que está protegido atrás da tela, está enganado. Investigações resultaram na prisão de bandidos virtuais e o delegado Ruy Guilherme Peral, da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), faz o alerta para prevenir novas vítimas.


Ao , o policial explicou métodos de prevenção contra clonagem, “golpe da novinha” e ameaça de facções criminosas.
O mais comum deles, como informa o delegado, é a clonagem de redes sociais ( whats app, instagran e facebook). Nesse crime, a vítima perde o acesso a conta e criminosos passam a pedir dinheiro a familiares ou vender itens online.


“Para evitar a clonagem, o que a gente recomenda é a autenticação em duas etapas. Não tem como clonar assim, pois a senha está na cabeça da pessoa, não tem como consultar em outro lugar. Diferente daquele código que manda por SMS. Jamais desative a verificação em duas etapas”, alerta o delegado.


Nesse caso, o bandido “sequestra” as redes e passa a pedir dinheiro a pessoas próximas. Geralmente, os criminosos são de outros estados e as contas são escolhidas aleatoriamente.


“Pode demorar um pouco, mas a gente chega ao criminoso”, garante o delegado. Ele recomenda que as pessoas tenham instalados aplicativos de autentificarão, como o Google autenticator. Orienta ainda que não se use a verificação por SMS, que é o método de autenticação mais fraco de todos.


Caso o aplicativo de mensagem seja clonado, o primeiro passo é comunicar pessoas próximas e não dar dinheiro ao golpista. Depois, deve comunicar ao suporte da rede e registrar boletim de ocorrências.


O delegado destaca que os aplicativos não ligam aos usuários pedindo códigos e estes não devem clicar em links de promoções ou desconhecidos.


Golpe da novinha
Este atinge principalmente homens com mais de 50 anos. Uma mulher jovem entra em contato com a vítima pelas redes sociais e passa a estabelecer conversa.


O diálogo evolui e a mulher demonstra um repentino interesse amoroso na vítima. Ela manda fotos íntimas e pede que a vítima também mande. Após isso, ela passa a pedir dinheiro sob ameaça de compartilhar o conteúdo.


“Temos caso aqui de senhor de 71 anos que caiu neste golpe. Mesmo que não tenha troca de nude, há a conversa mais íntima e a ameaça de vazar o conteúdo. Daqui a pouco entra na conversa uma suposta mãe, suposto delegado, suposto policial. Há ameaça de registro de b.o. que a pessoa vai ser presa se não pagar”, explica o policial.


O que o delegado orienta é que bloqueie e, se preciso, troque de número. Além de comunicar aàpolícia sobre o fato.


Ameaça de facção criminosa

Esse método é mais recente e se assemelha ao golpe anterior. Aqui o criminoso entra em contato com a possível vítima via rede social, com perfil de mulher. Começa a flertar com o alvo e consegue o telefone.


A partir daí supostos membros de facção criminosa começam a ameaçar a vítima, cobrar dinheiro e exigir que participe de crimes, caso não pague o valor requisitado.


Além de ameaçar vazar a suposta traição, os criminosos falam que sabem onde a vítima mora e conhece os parentes. São encaminhados áudios aterrorizantes á vítima.


Ao GD, uma vítima contou que recebeu as ameaças de homem se dizendo membro de facção. Ela relatou que havia conversado brevemente com uma mulher pelo facebook e deu o número. Na noite, recebeu a ameaça.


“Eu sabia que era ela. Poucas pessoas tinham meu telefone. Eu fiquei assustado na hora, mas bloqueei. Depois fui ver o perfil dela e não achei mais”, conta.


O delegado pontua que por mais que a pessoa fique assustada com a abordagem, jamais deve ceder e pagar o que é solicitado.


“Nunca pague. Eles não vão parar de pedir dinheiro. Falam que se a vítima pagar vai ficar tudo resolvido, mas não é o que acontece. Dali uma semana vão pedir mais dinheiro. Não pague extorsão”, alerta.


Nesse caso, a pessoa deve procurar a polícia e fornecer o número que tem entrada em contato exigindo dinheiro, para que seja realizada investigação.


A DRCI tem perfil em redes sociais e nele orientam sobre prevenção de crimes virtuais, seja clonagem ou falsas consultas com links para roubar dados.

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