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Polícia - A | + A

rosto deformado 08.06.2025 | 18h41

Família não acredita que lesões em vítima eram da perícia

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Ana Júlia Pereira

redacao@gazetadigital.com.br

Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Após conseguir a guarda das crianças de 5 e 3 anos, filhas de Gabrielli Daniel de Moraes, 31, assassinada no dia 25 de maio deste ano pelo policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 33, familiares da estudante de enfermagem reforçou o que viram quando o corpo dela chegou para ser velado no Pará. A percepção dos parentes confronta a justificativa da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de que as lesões eram decorrentes de procedimentos realizados no corpo necessários à investigação. Além dos machucados aparentes, a família relata que a vítima estava com os braços e pulsos quebrados.


Em conversa com o , Elaine Cristina, prima da vítima, contou que Gabrielli estava irreconhecível, com a cabeça achatada e diversos ferimentos.


“Eu não tive coragem de chegar tão perto, mas estive a quase 1 metro dela e vi que seu rosto estava muito deformado, a cabeça dela estava achatada de um lado. Ela estava irreconhecível. Eu não tive coragem de entrar na casa, mas as sandalinhas das crianças estavam no chão, no meio do sangue, assim como foi possível perceber os rastros da bota dele”, contou.

 

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Noemi Daniel, mãe da estudante de enfermagem, contou que a filha não estava velada com as mãos no peito, posição padrão. Ela estava com os braços e pulsos quebrados, contradizendo a nota Politec, que afirmou que os ferimentos na vítima eram devido aos exames de necropsia.


“Ela não foi colocada no caixão com as mãos no peito, como se velam as pessoas normalmente. Ela foi colocada com os braços esticados, porque eles estavam todos quebrados, e isso não é um procedimento da Politec”, afirmou a mãe de Gabrielli.


Por fim, a prima da vítima contou que a família imagina que Ricker Maximiano pretendia deixar as crianças na casa dos avós para trabalhar, e que posteriormente, os policiais iriam encontrar Gabrielli sem vida.


“Naquele dia do acontecido ele estava de serviço. A irmã dele confirmou para a gente que toda vez que ele vai trabalhar em Diamantino, ele vai se despedir da mãe e do pai, para depois ir para lá. Foi justamente naquele dia. Então a gente imagina que ele quis deixar as crianças e depois ir trabalhar, como se nada tivesse acontecido e iriam encontrar ela lá”, deduz a familiar.

 

Na noite de segunda-feira (2), a família de Gabrielli conseguiu na Justiça a guarda provisória por 180 dias dos dois netos, de 5 e 3 anos. A decisão é do juiz Ricardo Alexandre Riccielli Sobrinho, da 4ª Vara Especializada de Família e Sucessões do Fórum de Cuiabá.

 

A família resido no Pará e estava em Cuiabá para buscar as crianças e tratar e providências judiciais.

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