ameaçou para evitar apuração 30.07.2025 | 18h34
redacao@gazetadigital.com.br
Agência Brasil
Um professor de jiu-jitsu de 23 anos, foi preso nessa segunda-feira (28), em Nova Ubiratã (502 km ao norte de Cuiabá), acusado de estupro de vulnerável contra uma menor de 14 anos, durante suas aulas. A mãe da adolescente procurou a polícia após esta afirmar que o instrutor estava tocando em suas partes íntimas, sob o pretexto de ajustes técnicos de posicionamento corporal.
Conforme registro, a mãe da menor procurou a delegacia informando que sua filha participa de um projeto social de artes marciais na cidade e que, na noite de segunda-feira (28), relatou sobre os atos praticados pelo professor do projeto.
A menor disse que, durante os treinos de jiu-jitsu, o professor tocava indevidamente suas partes íntimas, sob o pretexto de ajustes técnicos de posicionamento corporal e que essa prática acontecia há vários dias, mas que ela não disse nada por medo de retaliação.
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A mãe contou ainda que outras 3 alunas teriam mencionado situações semelhantes e que, inclusive, havia conversas indevidas entre o professor e essas menores nas redes sociais.
Segundo a mãe, após denunciar o instrutor à direção do projeto, o suspeito foi até o local onde ela trabalha, falando que era para "deixar a história entre eles", e começou a ameaçá-la. Ele falava que conhecia uma pessoa, que já foi presa, que poderia agredir a filha dela e deixá-la sem roupas na porta da escola onde estuda, caso seguisse com a denúncia.
Após os relatos, foram iniciadas buscas para localizar e prender o suspeito. Ele foi localizado e encaminhado à delegacia onde foi registrado um boletim pelo crime de ameaça e aberto inquérito policial para investigar o estupro.
O caso segue sendo apurado.
Em nota à imprensa local, o fundador da Associação Nova-ubiratãense de Judô (Anju), Cyro Capistrano, responsável pela manutenção do projeto social de judô, disse ter afastado o professor assim que tomou conhecimento das denúncias.
“As aulas foram suspensas imediatamente. A ANJU atua há 11 anos em Nova Ubiratã e jamais enfrentou uma situação tão constrangedora. É nosso compromisso proteger nossos jovens e garantir um ambiente seguro. Estamos à disposição das autoridades para esclarecer tudo que for necessário. O ocorrido nos entristece profundamente e abala toda a comunidade da associação, que sempre se dedicou com seriedade e zelo à promoção de um ambiente saudável e transformador. Pedimos à população que trate o caso com a seriedade e o respeito que a situação exige, evitando julgamentos precipitados e compartilhamentos irresponsáveis. Nosso foco neste momento está na proteção e acolhimento das possíveis vítimas e no apoio irrestrito à justiça”, destacou.
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