Palhaços são soltos após acusação de golpe em praça de bairro nobre de Cuiabá

Cinco homens de 22, 23, 25, 28 e 30 anos, que estavam vestidos de palhaços, foram liberados após serem ouvidos pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá. Como já noticiado pelo , o grupo foi encaminhado para delegacia após uma denúncia de que eles estariam aplicando golpes, em nome de arrecadar fundos para compra de cestas básicas.

Em vídeo, o Delegado Eduardo Ribeiro, afirmou que os policiais estiveram na Praça 8 de Abril, após denúncias de que eles estariam em semáforos e praças de Cuiabá, solicitando valores para entidades beneficiantes e pessoas carentes. Eles foram ouvidos e foram apreendidas 5 máquinas de cartão, 5 celulares e 5 álbuns fotográficos com imagens das doações. Pessoas que haviam feito doações foram contatadas, mas afirmaram que os valores que tinham doado estavam corretos.

“Entramos em contato com várias pessoas que fizeram as doações e todas elas que afirmaram que o valor estava correto, que realmente era o valor que eles queriam doar, e que fez a doação para a compra de cestas básicas para instituições ou pessoas vulneráveis”.

Leia também - Grupo de palhaços é preso por suspeita de aplicar golpes em Cuiabá

O delegado informou ainda que apenas no dia 12 de maio existe um registro de um boletim de ocorrência, de uma pessoa que informou que o valor em que ela acordou e o que foi passado na máquina foi divergente.

“Na ocasião, ela queria doar R$ 100 e acabaram passando R$ 500, porém eu liguei pessoalmente para essa vítima, expliquei a situação, falei que eles estavam conduzidos na delegacia e essa pessoa não quis representar e não quis comparecer na delegacia para ser ouvida”, explicou.

Como nada que comprovasse a autoria de um crime foi encontrada com os homens, eles foram soltos. Mas a polícia investiga ainda, se eles realmente possuem ligação com entidades beneficentes, a quem eles alegam que realizam as doações.

“O que a gente não conseguiu foi os elementos para fazer a lavratura do ato de prisão em flagrante e agora nossa investigação vai continuar normalmente para realmente ver se houve crime por parte dessas pessoas”, finalizou.