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Dois meses depois 19.12.2018 | 08h55

Polícia Civil prende acusado por chacina em Várzea Grande

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Patrick de Oliveira Cabral, 22, popularmente conhecido como "Cabralzinho", foi preso pela Polícia Civil (PJC) na tarde da úlitma segunda-feira (17), após ser apontado como um dos participantes da chacina que resultou na morte de 4 pessoas, no dia 3 outubro deste ano, em Várzea Grande. A ordem de prisão foi expedida pela Justiça com base em investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O crime seria motivado por uma briga entre as duas principais facções criminosas. 

 

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Outras 3 pessoas também tiveram participação e foram identificadas: Thalyson Thiago Taborda Oliveira, preso em flagrante na data do ocorrido, e os suspeitos Donato Silva Nascimento, conhecido como “Netinho” e Luiz Fernando de Oliveira Caetano Moreira, o “Dumbo”, que estão foragidos.

 

Os 2 crimes resultaram na morte de 4 pessoas, no dia 3 de outubro, nos bairros Água Limpa e Carrapicho, em Várzea Grande. O 1º caso ocorreu por volta das 7h, quando homens armados e encapuzados invadiram uma residência no bairro Água Limpa e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra 4 vítimas que estavam dormindo. Na ocasião, Leandro Luiz de Oliveira e Felipe Melo dos Santos morreram. Outros dois homens foram feridos mas sobreviveram.

 

Cerca de duas horas depois do crime, duas adolescentes, de 13 e 14 anos, foram encontradas mortas na beira do rio Cuiabá, no bairro Carrapicho. Elas estavam com as mãos amarradas, com sinais de tortura e lesões decorrentes de disparos de arma de fogo na cabeça. Pouco tempo após o crime, um vídeo em que as duas adolescentes apareciam amarradas sendo torturadas e executadas foi compartilhado por aplicativos em celular.

 

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No dia das execuções, equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG) prenderam em flagrante Thalyson Thiago Taborda Oliveira, identificado como um dos autores do primeiro crime. No momento da prisão, o suspeito estava em posse de 3 armas de fogo, sendo uma pistola calibre 40, uma pistola 9 mm e um revólver calibre 38, além de artefatos explosivos.

No decorrer das investigações, coordenadas pelo delegado da DHPP, Frederico Murta, foi constatado que os crimes tinham ligação e que as situações estavam relacionadas com uma disputa entre membros de facções criminosas rivais. De acordo com as apurações, algumas semanas antes dos crimes, os 4 homens que foram vítimas do bando teriam atentado contra a vida de outros membros da facção rival, na cidade de Tangará da Serra.

 

“Após o atentado, esses criminosos fugiram para Várzea Grande. Um dia antes da chacina, o grupo rival localizou as duas garotas e as sequestraram. As adolescentes foram mantidas em cárcere privado e obrigadas a apontar onde estariam os rivais. Após a localização da casa e execução do crime, as menores foram assassinadas e jogadas no rio”, explicou o delegado.

Além de Thalyson (preso em flagrante no dia do crime), as investigações da DHPP identificaram Patrick de Oliveira Cabral, o “Cabralzinho”, Donato Silva Nascimento, conhecido como “Netinho” e Luiz Fernando de Oliveira Caetano Moreira, o “Dumbo”.

 

Com base nos indícios de autoria, os 4suspeitos tiveram mandados de prisão temporária expedidos pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande. No final da tarde de segunda-feira (17), Patrick teve a ordem de prisão cumprida pelos policiais da DHPP, quando chegava a residência da sua família no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande.

Em depoimento, Patrick negou envolvimento no crime e optou por se manter em silêncio. O suspeito foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), onde permanece preso. (Com informações da assessoria)

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