2 ANOS DA CHACINA 24.11.2025 | 18h49

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Josi Dias / TJMT
Há dois anos, na madrugada de sexta-feira (24) para sábado (25) de novembro de 2023, ocorria um dos crimes de maior repercussão e comoção social de Mato Grosso e do Brasil, que chegou a ser noticiado internacionalmente. Naquela madrugada, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos invadiu a casa onde mãe e 3 filhas se preparavam para dormir. Cleci Calvi, 46, Miliane Calvi, 19, Manuela, 13, foram estupradas e mortas a facadas. A caçula, Melissa, 10, foi asfixiada. Parentes das vítimas postaram na data de hoje fotos de família e declarações emocionadas em memória das 4 mulheres Calvi Cardoso.
Em sua rede social, o viúvo de Cleci e pai das meninas, Regivaldo Batista Cardoso, publicou vídeo em que reúne diversas fotos da família que guarda com carinho. “Dois anos sem vocês, meus amores, a saudade é eterna. Amo vocês, estarão sempre em meu coração. Vocês jamais serão esquecidas!”, escreveu.
Já em perfil mantido por familiares de Cleci, denominado “Família Calvi”, outra postagem com fotos de família em momentos felizes de descontração relembram a união familiar antes daquele dia.
“24 de novembro de 2025, e assim já se faz 2 anos desde que vocês partiram, mesmo que o tempo caminhe para frente nunca superei a partida de vocês. Nós continuamos, o tempo não repara a dor. Tem dias que a saudade grita tão alto, mas respiramos fundo e seguimos, porque a vida não para, mesmo que queríamos que parasse só um pouco para alcançar vocês outra vez, só aprendemos a seguir com o coração quebrado”, diz a narração.
Assistente de acusação no júri que condenou o réu, o advogado da família, Conrado Pavelski Neto, publicou mensagem de indignação e desejou forças às famílias enlutadas. “Hoje completam-se 2 anos das maiores barbáries que este país já foi ‘palco’. Um animal acabou com os projetos e sonhos de 4 inocentes e isso só foi possível por conta de um erro inadmissível cometido por servidores públicos. Famílias foram dilaceradas e não há palavras capazes de confortar o coração daqueles que mais sentiram essa dor que não tem cura. Sejam fortes”, escreveu.
Em 7 de agosto de 2025, Gilberto dos Anjos Rodrigues foi condenado a 225 anos de reclusão pela chacina da família Calvi Cardoso. Ele foi submetido a júri popular pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e feminicídio das 4 mulheres.
Os corpos foram encontrados na manhã do dia 27 de novembro de 2023, com diversos ferimentos. Na época, o réu trabalhava e morava em uma obra ao lado da residência das vítimas. Onde Gilberto dormia foram encontrados um par de chinelos compatível com as pegadas encontradas na casa, material genético do mesmo, roupas de uso pessoal, uma peça íntima feminina das vítimas. Na delegacia ele confessou os crimes em depoimento.
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