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mt mata mais que o resto do país 20.07.2025 | 12h00

Secretário afirma que feminicídio é 'fenômeno social' e exige combate em casa

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Silvano Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Secom

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Mato Grosso registrou redução no número de crimes violentos como homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguida de morte nos primeiros 6 meses de 2025, em comparação com o ano anterior, como mostra dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Um índice que segue crescente, porém, é o de feminicídios, que apresentou aumento de 42% no mesmo período.

 

Foram 27 feminicídios no primeiro semestre deste ano. Em 2024, 19 mulheres foram assassinadas no mesmo período. Em comparação, os homicídios dolosos, latrocínios e lesão corporal seguida de morte apresentaram queda de 26,6%, 58,3% e 60%, respectivamente.

 

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O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Augusto Roveri, confessou que o combate ao feminicídio precisa melhorar, mas argumentou que existe um problema social que também exige enfrentamento, visto que 77% destes crimes ocorreram dentro da residência das vítimas.

 

Reprodução

dado de homicidio 24 e 25 comparacao

 

 

“Não é somente um problema de segurança pública. Infelizmente, é um fenômeno social [...] desde dentro das nossas residências, nossas casas, nossas famílias”, disse em entrevista concedida ao , na quarta-feira (16). “Apenas 4 [dentre os feminicídios] tinham registro de ocorrência e apenas dois tinham medidas protetivas. É um número muito grande [em casos] que o Estado nem sabia que essa mulher tinha risco”, argumentou o secretário.

 

Roveri elogiou a Lei Anti Feminicídio (Lei 14.994/2024), proposta pela senadora Margareth Buzetti (PSD), que endurece as penas para o crime tipificado, mas acredita que “as pessoas ainda não se situaram nesse agravamento da pena”. A medida foi aprovada e está em vigor desde outubro do ano passado, sendo já aplicada em julgamentos.

Reprodução

feminicidio 24 25 até junho mt

 

 

O delegado Vitor Hugo Bruzulato, titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos, seguiu a mesma linha de Roveri. Ele acredita que o alto número de feminicídios representa uma questão além da segurança pública. "É um problema que tem que ter o envolvimento de toda sociedade", ele afirmou ao .

 

No Brasil

O número de feminicídios caiu 4% no primeiro semestre de 2025, em relação ao último ano, no resto do Brasil. O índice mostra a dissonância de Mato Grosso em relação aos demais estados no que diz respeito ao combate a violência contra  a mulher.

 

A diminuição foi impulsionada especialmente pela região Sudeste, que reduziu em 18% os crimes de feminicídio. No Centro-Oeste, a tipificação cresceu 16%. Mesmo dentro da região, o aumento de Mato Grosso foi significativo negativamente.

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