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SERIAL KILLER DE GATOS 21.08.2025 | 11h33

Testemunhas relatam ameaça de 'espancamento até a morte', pichação e rojões após soltura de acusada

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Gazeta Digital

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Testemunhas e envolvidos na investigação que apura maus-tratos a animais e que culminou na prisão de Larissa Karolina Silva Moreira, acusada de adotar gatos para matá-los, relatam ameaças supostamente a mando da jovem. Dentre as queixas estão desde mensagens intimidadoras no ambiente virtual, até mesmo pichação em muro e rojões jogados em residência, ferindo o animal de estimação de uma das vítimas. Os fatos ocorreram no início deste mês de agosto, logo após a investigada ser colocada em regime semiaberto com monitoramento eletrônico. 

 

Diante das denúncias, o Ministério Público Estadual (MPMT) pediu novas diligências e relatório da movimentação da investigada na cidade.

 

Conforme apurou o , uma das testemunhas, que não será identificada, relatou que Larissa tem enviado mensagens via Whatsapp com ameaças. Dias depois, um homem foi a casa da vítima e disse que se saísse à rua, seria “espancada até a morte”. O suspeito ainda mencionou que seu pai seria faccionado e que o recado teria sido encaminhado por Larissa Moreira.

 

Nos dias que sucederam a ameaça verbal, o homem retornou a residência da testemunha em uma motocicleta, desceu do veículo e pichou no muro a palavra "verme", além de soltar rojões em direção aos cachorros da família, ocasionando ferimentos em um dos animais.

 

A vítima cita que desde a saída da prisão de Larissa “sua vida virou um verdadeiro inferno”. Sua foto passou a ser exposta em perfis falsos criados nas redes sociais, inclusive compartilhado entre membros da igreja que frequenta.

 

Outra testemunha relata que a acusada tem visitado seu perfil nas redes sociais com frequência e visualizado todas as postagens, em um tipo de “stalking virtual".

 

Mais uma vítima detalha que recebeu mensagens virtuais em tom ameaçador por parte da jovem, mencionando que vai se “vingar de todos os protetores”.

 

Diante dos fatos, o Ministério Público Estadual (MPMT) requereu novas diligências às autoridades policiais e reavaliação de cautelares impostas à jovem, dadas as constatações de ameaças e ainda pede relatório atualizado do monitoramento eletrônico, já que Larissa Moreira está sob uso de tornozeleira.

 

O caso

Larissa Karolina Silva Moreira foi presa em 13 de junho deste ano, alvo de investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), por supostamente adotar animais em situação de vulnerabilidade para praticar maus tratos que resultam na morte deles. Três corpos foram encontrados em uma área de mata próximo à residência da jovem.

Durante as investigações, a equipe da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) ouviu 11 testemunhas, levantou relatórios investigativos e imagens, que comprovaram a atuação da investigada no crime.

Uma das imagens de câmera de segurança coletadas mostra o momento em que a investigada sai de sua casa com uma sacola nas mãos, que continha um dos gatos mortos.

 

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) feito a partir do cadáver de gato encontrado em saco plástico em terreno baldio próximo à residência de Larissa Karolina Silva Moreira, constatou lesão extensa na cabeça do animal, lesão na região perianal com presença de orifício ou laceração sugestiva de possível trauma, e ainda, material plástico amarrado ao redor do pescoço do animal, indicativo de asfixia.

 

Larissa foi solta em 25 de julho sob imposição de medidas cautelares.

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