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Política de MT - A | + A

29.06.2016 | 19h46

AL aprova RGA de 7,36%; greve é mantida - Veja vídeo e o voto de cada deputado

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A Assembleia Legislativa  aprovou nesta quarta-feira (29) po 13 a 9, o projeto de lei do governo do Estado, que define a forma de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos, em greve desde o dia 31 de maio.

Foi aprovado o substitutivo integral apresentado pelo governador Pedro Taques (PSDB), que fixa o índice de 7,36% dos 11,28% da RGA a serem pagos em 3 parcelas, sendo 2% em setembro deste ano e 2,68% nos meses de janeiro e abril de 2017. 

Antes ser votado em plenário, o substitutivo do governo foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) por 3 a 2, e posteriormente, na Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, por 3 votos a 2.

O substitutivo integral do deputado Zeca Viana (PDT), que previa o pagamento integral da reposição de

11,28% - parcelado em 9 vezes foi reprovado na CCJ por 3 votos a 2. Somente Viana e Sebastião Rezende foram favoráveis a mensagem.

Confira como votou cada deputado

Votaram a favor - 13

Guilherme Maluf (PSDB), Wilson Santos (PSDB), Mauro Savi (PSB), Oscar Bezerra (PSB), Pedro Satélite (PSD), Eduardo Botelho (PSB), Dilmar Dal’ Bosco (DEM), Baiano Filho (PSDB), Max Russi (PSB), Zé Domingos (PSD), Gilmar Fabris (PSD), Nininho (PSD) e Wagner Ramos (PSD).

Votaram contra - 9

Pery Taborelli (PSC), Zé Carlos do Pátio (SD), Sebastião Resende (PSC), Janaina Riva (PMDB), Zeca Viana (PDT), Silvano do Amaral (PMDB), Emanuel Pinheiro (PMDB), Leonardo Albuquerque (PSD) e Wancley Alves (PV).

Apenas o deputado Romoaldo Jr. (PMDB) não estava presente.

O primeiro-secretário da Casa, Nininho foi vaiado por diversos momentos. Exaltado porque não conseguiu concluir seu discurso. Ele xingou os servidores de baderneiros. Confira o vídeo
          

O presidente do parlamento, Guilherme Maluf (PSDB), chamou a segurança da Casa e policiais militares, se caso, os servidores não parassem com as vaias, seriam retirados para fora da galeria do plenário.

Fotos Fernanda Leite

O presidente Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, disse que as categorias irão consultar suas bases e assembleias individuais serão realizadas nos próximos dias.

Ele antecipa que a greve continua. "Eu marquei para às 14h a assembleia de sexta-feira (1), iremos protocar ações no Supremo Tribunal Federal (STF), iremos buscar todas as formas para que o governo pague o que é de direito".

 

                    

Zeca Viana lamentou a reprovação de usa proposta. "Infelizmente não conseguimos. Quero dizer a vocês que continuem lutando" 

Ele citou trecho da decisão liminar do desembargador Juvenal Pereira da Silva. "Aquele que não luta pelo seu direito, não e digno dele."

Zeca criticou que não está tendo acesso ao Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado).

Ele acusou o governo de cometer corrupção e questinou o Ministério Público do Estado (MPE) por não tomar medidas, especialmente dentro da Casa Civil. Veja Vídeo

                

O deputado Gilmar Fabris (PSD) também recebeu muitas vaias, e desta vez preferiu não 'baixar o nível', como na sessão anterior, que chegou a mostrar dedo do meio aos servidores. Ele chegou a chamar algumas servidoras de (bisc....). 

Os servidores chegaram a mostrar dinheiro aos deputados como se estivessem oferecendo 'esmola'. 

                 

                               Momento em que os policiais militares chegaram na galeria 

Maluf avalia que a Assembleia fez seu papel e coloca que os servidores deveriam receber os 11,28%, porém, a crise não permite. " A AL votou a mensagem e agora o Executivo deve se relacionar com os servidores através da Justiça". Ele falou que os servidores foram  exagerados com  as vaias.

Ele reconheceu que a AL votou muitos aumentos salariais no passado, mas, hoje a decisão foi para redução de gastos. 

 

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Comentários

Don Piscuylla - 30/06/2016

Entendo que hoje a situação ficou mais complicada, até por que sem uma Liminar favorável ao Movimento Grevista da Educação. E mais complicado ainda ficou a situação destes 13 Deputados Estaduais, que tem por obrigação eleger seus vereadores na base. Seja quem for o candidato afaste deles e do Governo, se possível nem foto tirem juntos, pois estão propícios a não ser eleitos, o momento também é de crise na politica Mato-grossense. Se você é da base destes Deputados saia fora que seus caminhos estão trancados...

1 comentários

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O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

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