TRÉGUA de 48 horas 03.01.2022 | 16h37
allan@gazetadigital.com.br
Assessoria
Atualizada às 17h06 - Após 19 dias, os policiais penais resolveram suspender temporariamente a greve no sistema penitenciário de Mato Grosso. A decisão foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada na tarde desta segunda-feira (3). Os servidores haviam suspendido os serviços não essenciais nos presídios há cerca de 3 semanas para protestar contra a defasagem na remuneração da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário (Sindspen), a pausa na greve será de 2 dias, a partir das 7h desta terça-feira (04) e vai até dia 5 de janeiro. Durante a "trégua", os servidores pretendem realizar uma reunião com o governador Mauro Mendes (DEM) para negociar um possível reajuste.
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Caso contrário, os policiais penais devem retomar a greve. Segundo o presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, a decisão de flexibilizar a paralisação sinaliza que a categoria está disposta a negociar com o Poder Executivo. Já o deputado estadual João Batista (Pros) acredita na possibilidade de acordo entre as partes.
O parlamentar esteve à frente do Sindspen-MT por uma década e têm sido um dos interlocutores da categoria junto ao governo do Estado. “Estivemos semana passada com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, que reiterou que o governo não dialoga com grevistas. Agora, com a pausa na greve, é o momento do diálogo”, afirma.
Uma nova assembleia já foi marcada para próxima quarta-feira (5), as 16 horas.
Greve
Os policiais penais de Mato Grosso estão paralisados desde o dia 16 de dezembro. Atualmente, eles somam atualmente 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais do Estado.
A categoria cobra pela valorização da policial penal, que segundo eles, tem o menor salário da Segurança Pública do Estado e um dos menores do país. Eles exigem a recomposição na remuneração dos últimos 10 anos e um plano gradativo de equiparação salarial junto às demais forças da segurança pública.
Nesses 19 dias de paralisação, o sindicato já teve decisões judiciais desfavoráveis sobre a greve, com direito à multa para os dirigentes e para os servidores que se recusaram a receber presos. No entanto, a categoria permaneceu irredutível e manteve a greve.
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