Após 'acordão', lideranças permanecem no União Brasil em MT

Após enfrentar momentos de turbulência com a possível debandada de lideranças, o União Brasil de Mato Grosso parece ter encontrado um ponto de equilíbrio para manter o grupo unido diante das articulações para as eleições de outubro e o troca-troca da janela partidária, que se encerra no dia 2 de abril.

Nesta quarta-feira (30), deputado estadual Dilmar Dal Bosco revelou um 'acordão' feito entre os componentes da legenda para que ninguém deixe o partido, que também é a base do governador Mauro Mendes. 

Agora com um tom mais pacificador, o parlamentar que era um dos mais descontentes com entraves do UB no Estado, garantiu que vai permanecer na sigla desde que seus correligionários não abandonem a legenda e cumpram suas obrigações partidárias.

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"Como você tem um filho, que está do seu lado, você cria e de repente ele abandona? Eu falei não. Família é unida e estamos unidos. O acordo é ficar todo mundo dentro do partido e agora cada um vai fazer sua parte da mesma maneira que eu estou fazendo a minha", iniciou.

O acordo para que "ninguém solte a mão de ninguém" ocorre um dia após a reunião onde os membros discutiram a situação com o presidente do partido, Fábio Garcia. Além de Dilmar, existia uma preocupação com a possível saída de lideranças fortes que disputarão o pleito desse ano.

Entre eles, os ex-secretários Gilberto Figueiredo (Saúde) e Beto Dois a Um (Cultura Esporte e Lazer), além de nomes históricos como o ex-governador Júlio Campos.

Com o consenso aparentemente restabelecido, Dilmar disse que agora cada um precisa correr atrás de suas responsabilidade e obrigações partidárias para fortalecer o grupo na montagem de chapa a disputa de 2022.

"Cada um precisa fazer o que ficou designado e eu tenho a responsabilidade de trazer duas candidaturas femininas que já estou conversando. Também fiquei incumbido de convidar dois colegas de deputados. Precisamos estar unidos para fazer isso", finalizou.