'bolsonarismo não vai morrer' 05.08.2025 | 10h40

pablo@gazetadigital.com.br
Montagem GD
Ditadura, perseguição e revanchismo. Essas são as palavras mais citadas pelos bolsonaristas de Mato Grosso após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de coação ao Judiciário e quebra de medidas cautelares.
O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que a decisão, de segunda-feira (4), seria uma tentativa de calar Bolsonaro, já que ele não teria cometido nenhum crime. “Ele não roubou, não está envolvido em nenhum escândalo. O que querem mesmo é calar sua voz. Mas não vão conseguir, porque o povo foi pra rua’, disse o senador.
Fagundes ainda afirmou que as manifestações de domingo (3) denominadas "Reaja Brasil", em apoio ao ex-presidente, foram maiores do que as últimas em que o próprio Bolsonaro esteve presente. “O bolsonarismo não vai morrer, ele está no coração das pessoas e as manifestações mostraram isso. Não adianta tentar calar o bolsonarismo, pois não vão conseguir”.
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Questionado sobre os motivos que justificaram a prisão, como desrespeitar as cautelares já impostas pelo STF, por utilizar redes sociais de aliados - incluindo seus 3 filhos parlamentares, Fagundes disse que não entrará na questão técnica. "Eu sou político e não advogado. Eu estou comentando politicamente. Mas até os advogados do Bolsonaro tinha dúvidas dessas cautelares", explicou.
O deputado estadual Gilberto Cattani classificou como absurda a medida e que o país já não é uma democracia. Para ele, se instaurou oficialmente a ditadura pelo STF. “Não cometeu nenhum crime, ele apenas cumprimentou os manifestantes”, disse.
O deputado federal Coronel Assis (União) emitiu uma nota de repúdio contra Alexandre de Moraes, afirmando que a prisão do ex-presidente seria ‘midiática’.
“Assim como foram repudiáveis e inaceitáveis as medidas cautelares revanchistas e arbitrárias que já cercearam os direitos fundamentais de Bolsonaro, hoje mais uma vez, o decreto de prisão domiciliar busca antecipar um espetáculo midiático pretendido pela esquerda para tirar de cena o maior líder da direita que o Brasil já viu”, diz a nota.
Já o deputado federal José Medeiros (PL) alega que Bolsonaro não fez nenhuma postagem nas redes sociais e que a justificativa é apenas uma cortina de fumaça. "Se isso [postar nas redes sociais] for motivo de prender. Então Bolsonaro tem que ir para Papuda. Se ele tem coragem [Alexandre de Moraes], por que não mandou Marcos do Val preso? Ele não infringiu a lei. Atendeu ligações do Brasil todo", disse.
O deputado afirma ainda que Moraes estaria "dobrando a aposta", fazendo referência a sanção imposta pelo presidente dos EUA Donald Trump. "Ele [Alexandre] está fazendo o que quer. Mas ele está enganado. Ele está mais preso que o próprio Bolsonaro", alegou.
Coronel Fernanda (PL) disse que estaria ocorrendo uma injustiça contra Bolsonaro e que a prisão domiciliar seria um capítulo de uma perseguição política que envergonha o Brasil e afronta a democracia. “Estão tentando calar a voz de quem sempre defendeu a liberdade e o povo brasileiro. Mas não conseguirão! Seguiremos firmes na defesa da verdade, da justiça e do nosso capitão”.
O prefeito Abilio Brunini (PL) postou em suas redes sociais um vídeo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticando a decisão de Moraes, assim como uma nota do governador Mauro Mendes (União) também reprovando a atitude do ministro.
Já o deputado estadual Valdir Barranco (PT) afirmou que o ex-presidente está tendo oportunidade de fazer sua ampla defesa, mas que ele descumpriu as medidas cautelares de não usar as redes sociais. "Ele foi notificado uma vez, e desrespeitou de novo. Ele está de brincadeira com a Justiça. E a prisão dele está vindo a conta-gotas, e logo ele será preso em definitivo", argumentou.
A ex-deputada federal Rosa Neide (PT) afirmou que Bolsonaro e o seu grupo não respeitam a economia brasileira e que o país está com problemas construídos "por eles".
“Continuam criando problemas atacando o STF, a justiça brasileira não pode ser menosprezada, somos um país soberano, cumpriremos a nossa constituição. A população está atenta e compreendendo o que significa eleger traidores da pátria.”, disse.
A senadora Margareth Buzetti (PSD) publicou críticas em suas redes sociais e frisou que "paciência tem limite".
"Ninguém está acima da lei, nem mesmo ministro do Supremo Tribunal Federal. Acabo de assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes", disse em vídeo.
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Luis Carlos do Espírito santo - 05/08/2025
O choro é livre seus tentadores do golpe não vai ter terceiro turno Bolsonaro preso em 2026 e Lula presidente outra vez
Ronail Arruda Sampaio - 05/08/2025
Morais eu apoio em alguma coisa que vc esta fazendo mas nessa não dar ordem de prisão domiciliar para bozonario ai vc errou veio Xadão nessa vc errou era pra manda direto pra papauda nessa dicisa que vc tomou não irei te apoiar nunca
ronei cruz - 05/08/2025
esses deputados, são uma vergonha, para o nosso estado e o brasil...
Alberto - 05/08/2025
Esses tontos não sabem o que é ditadura. Qual país hoje tem mais liberdade de expressão do que o Brasil. Aqui políticos caluniam a suprema corte, xingam o presidente de tudo que é nome e não acontece nada. Se vocês não sabem , em uma democracia a lei deve ser respeitada. Quem comete crimes, como Bolsonaro e sua turma comenteram, tem que ser severamente punido. Ou para vocês justiça rigorosa é só para pobre? As provas de tentativa de golpe de estado, seguido de assassinato de autoridades são robustas. Vocês são cegos ou não querem acreditar ?
4 comentários