Bolsonaro e mato-grossenses são indiciados por atos golpistas

Atualizada às 10h18 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Golpistas indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mato-grossenses envolvidos nos ataques ocorridos em Brasília e na Praça dos Três Poderes, no Congresso Nacional. A sessão ocorre nesta terça-feira (17). 

Entre os indiciados estão Antônio Galvan (ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso), Lucas Costa Beber (vice-presidente da Aprosoja Brasil) e Alan Diego dos Santos Rodrigues (morador de Sinop), que se tornou réu por explodir uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022.

Mato Grosso também tem vários denunciados e réus que foram presos durante os atos golpistas de 8 de janeiro por invasão a sede dos 3 Poderes, depredando prédios do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto.  Durante os depoimentos na CPI, vários participantes dos atos golpistas afirmaram que a intenção era que após o ato, o Exército assumisse o controle do país ao decretar Estado de Sítio, e com isso, o início de um governo militar.

Ataques de 8 de janeiro
Inconformados com a vitória e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de pau e pedras e destruíram as sedes dos Três Poderes.

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava os espaços, que foram totalmente depredado.

Os golpistas saíram do quartel do Exército rumo aos 3 Poderes. No dia 9 de janeiro, todas as pessoas que estavam no acampamento foram presas. Entre eles, uma centena de mato-grossenses.