LEI DERRUBADA 03.04.2025 | 13h05

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Por unanimidade, os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá revogaram a cobrança da taxa de coleta de lixo, por meio da fatura de água/esgoto. No entanto, a cobrança ainda será feita até que acabe o decreto de calamidade financeira na capital. A medida atinge parte da população que gera baixo volume de detritos e o valor será mantido para grandes produtores de dejetos.
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A revogação da taxa do lixo foi uma das principais promessas de campanha de Abilio Brunini. Atualmente, a tarifa em Cuiabá varia conforme a frequência da coleta no imóvel. Para o exercício financeiro de 2024, o valor é de R$ 11,11 por mês para a coleta 3 vezes por semana e de R$ 22,22 por mês para a coleta 6 vezes por semana. A cobrança é realizada mensalmente e, geralmente, incluída na fatura de consumo de água e esgotamento sanitário emitida pela concessionária Águas Cuiabá.
No início da votação, na sessão desta quinta-feira (3), os parlamentares aprovaram o pedido de urgência do Executivo municipal para que fosse votado o PLC que dispõe sobre a revogação da lei complementar nº 522, de 30 de dezembro de 2022.
Ao discutir os pareceres favoráveis ao projeto que revoga a taxa, o vereador Jeferson Siqueira (PSD) disse que, na realidade, o prefeito não está cumprindo a promessa, já que não foi votada a extinção da cobrança, mas sim a isenção. Ele destacou que moradores de condomínio, donos de comércio e empresas ainda continuarão pagando a taxa, já que são considerados grandes geradores de lixo.
Já a vereadora Maysa Leão (Republicanos) destacou que a cobrança foi aprovada por alguns vereadores que, agora, estão cobrando sua extinção total. Disse ainda que a taxa de grandes geradores sempre existiu e ninguém está sendo enganado.
Foram 26 votos, sim, pela revogação da taxa.
O fim da cobrança, porém, só passará a valer após o fim do decreto de calamidade financeira, decretado pelo prefeito Abilio no dia 3 de janeiro, com prazo de 180 dias. Foi destacado que os R$ 12 milhões que o Município recebe com a taxa serão compensados com a cobrança dos grandes geradores, com ações voltadas à redução de despesas, com transferências feitas pelo Estado e pela União, com parcerias público-privadas (PPP's), com comercialização de materiais recicláveis e com outras fontes permitidas por lei.
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Salas - 03/04/2025
E a empresa Locar continua descumprindo a convenção coletiva de trabalho e consequentemente o contrato, porque faz muito tempo que opera somente com 02 coletores por caminhão, quanto deveria ser com 03 coletores por caminhão. Mas a prefeitura, em especial os ficais do contrato, estão míopes. Seria por conveniência? Com a palavra a Prefeitura Municipal de Cuiabá-MT.
Flavio - 03/04/2025
Tem vereador reclamando e votou a favor da taxa. Não entendi foi nada olha eles ai.. Ricardo Saad (PSDB) Edna Sampaio (PT) Mário Nadaf (PV) Sargento Vidal (MDB) Lilo Pinheiro (PDT) Chico 2000 (PL) Marcos Brito Jr° (PV) Rodrigo Arruda de Sá (Cidadania) Wilson Kero Kero (Podemos) Paulo Henrique (PV) Pastor Jeferson (PSD) Marcrean Santos (PP) Adevair Cabral PTB) Dídimo Vovô (PSB) SALVO ENGANO
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