Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 08/09/2025

Política de MT - A | + A

ABUSO DE PODER ECONÔMICO 10.10.2024 | 14h06

Coligação cita 'caixa 2' e uso de dinheiro público para pedir nulidade de eleição

Facebook Print google plus

Christiano Antonucci/Secom - MT

Christiano Antonucci/Secom - MT

Atualizada às 17h37 - A coligação da empresária Mirtes da Transterra (Novo), que perdeu a eleição para a Prefeitura de Sinop (500 km ao norte) no último domingo (6), ingressou com uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) contra o prefeito reeleito Roberto Dorner (PL). Ela acusa o gestor de abuso de poder político e econômico.  

 

A candidata pede que Dorner tenha o registro de candidatura ou sua diplomação cassados pela Justiça Eleitoral, por uso de servidores públicos em sua campanha e pagamento do escritório paralelo com recursos públicos. O pedido tem por base a operação da Polícia Federal nas vésperas do dia de votação, quando uma servidora pública foi presa em flagrante em um escritório não oficial da campanha do prefeito.  

 

Durante a investigação sobre o papel da servidora Silvia Regina dos Santos, contratada pela campanha como "encarregada de recursos humanos", soube-se por testemunhas que a secretária de Administração da prefeitura, Silvia Cristina Villar Borges, também estava atuando nas ações para reeleger Dorner.  

 

Leia também - Fagundes some e pós-eleição pega carona na vitória do PL

 

A coligação ainda alega que a advogada da campanha de Dorner, Daniela Sevignani, é servidora pública municipal, cedida para a autarquia vinculada ao poder Executivo, a PreviSinop. A acusação é de que as servidoras trabalhavam na campanha durante o expediente, o que é ilegal e crime.  

 

“Ao empregar recursos e bens que pertencem à coletividade em benefício de sua candidatura, o candidato Roberto Dorner não apenas compromete a lisura do processo eleitoral, mas também desvirtua a função das instituições que deveriam servir ao interesse público”, diz trecho do pedido.  

 

A denúncia ainda apresenta uma série de provas de que o local que foi alvo de busca e apreensão seria uma espécie de escritório da campanha para pagamento de apoiadores. “Outrossim, há nos autos gravações (áudios de WhatsApp) que registraram uma estrutura interna na sala que está “fechada” e para aluguel e, em uma das gravações, há interlocutores afirmando que o local é um escritório de contabilidade e RH, mas que não é para dizer para ninguém”, justifica o pedido.  

 

Segundo a coligação de Mirtes, o local seria custeado com dinheiro público, o que caracterizaria "caixa 2" de campanha. Isso porque o local pertence a empresa Telebyte Telecomunicações, de propriedade de Geraldo Cardoso Junior, que possui contrato com a Prefeitura de Sinop. 

 

A prefeitura já pagou mais de R$ 707 mil para a empresa, contratada para prestação de serviços de "instalação e manutenção em rede telefônica, venda e assistência Técnica (conserto) para aparelhos telefônicos com fio, sem fio, acessios, fax, head set, interface de celular, centrais de PABX e fornecimento dos materiais necessários, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Administração".  

 

Por fim, a coligação ainda alega que Roberto Dorner omitiu na sua declaração de bens mais de 11 imóveis, o que pode caracterizar falsificação ideológica.

 

Outro lado

Sobre a demanda, a assessoria do prefeito Roberto Dorner esclarece que o gestor está à disposição e confiante de que todas as alegações serão esclarecidas pela Justiça.

 

Informa ainda que não existe escritório paralelo, pois possui aluguel declarado nas prestações de contas, que estão disponíveis a qualquer cidadão. Além disso, não houve utilização de recursos públicos da prefeitura para fins de campanha política.

 

O prefeito Roberto sempre se pautou pela transparência, pela correta aplicação dos recursos e pelo respeito à legislação, e reafirma sua confiança no trabalho da Justiça para que a verdade seja esclarecida.

 

Assessoria Roberto Dorner

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Domingo, 07/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.