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Política de MT - A | + A

problema antigo 16.01.2024 | 16h00

Conselheiro acusa negligência do Estado com deslizamentos

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Presidente do Tribunal de Contas (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, disse que a culpa dos deslizamentos de terras na MT-251, estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (65 km ao sul), é totalmente do governo do Estado por não ter nenhum projeto naquela região, que é utilizada há décadas. Para ele, as telas que estão sendo colocadas "não evitam absolutamente" nada.

 

"Aquela situação já é emergencial há décadas. É uma obra feita em 1978. Essa obra que estão fazendo não vai resolver. Na minha opinião, está abrindo mais o buraco do Portão do Inferno. Estado falhou por não fazer um projeto, qual é a obra que resiste desde 1978? Não existe projeto nenhum. Nenhum do Governo", disse em entrevista ao programa Tribuna de segunda-feira (15).

 

O presidente do TCE disse que o Executivo estadual coloca a culpa no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) por não estar com "poder" para administrar obras na região "mas o instituto não proíbe nada, desde que tenha um projeto", afirmou. Porém, não existem projetos do governo para o trecho do Portão do Inferno, na MT-251", alegou.

 

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema-MT) já encaminhou um pedido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) solicitando a administração naquela região.

 

Leia também - Chapada sofre com fechamento de estrada e prefeito pede comitê de risco

 

Segundo Sérgio Ricardo falta transparência sobre a real situação do trecho. Por isso decidiu reunir todas as autoridades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães "para dar solução ao problema".

 

O TCE reuniu com o governador Mauro Mendes (União), políticos, prefeito de Chapada Osmar Froner, empresários da cidade, etc., na última sexta-feira (12), para mostrar a real situação do local. Deslizamentos de terras chamam atenção desde dezembro de 2023, quando até mesmo o asfalto começou a rachar.

 

Os desmoronamentos não ocorrem apenas na parte superior, mas também embaixo do asfalto. Acontece que, segundo o presidente, o que parece uma formação rochosa, na verdade, é material de arenito. Portanto, quando chove, a terra suga a água e causa a desintegração do material.

 

"Na minha modesta opinião, realmente aquela obra não vai resolver, aquela tela é fixada na parede de uma barra de 3 metros, mas não tem pedra, aquilo é uma areia. Logo então essas barras não estão sendo fixados, porque estão enfiando uma barra de ferro em um material de arenito. A solução imediata para a situação, se possível fazer amanhã, é fazer um desvio, cortar aquele monte de areia, tirar o monte que está colocado no pontilhão, fazer outro pontilhão ao lado fora do buraco, porque o pontilhão está feito em cima do buraco do Portão do Inferno. Esse buraco aumentou e está totalmente com erosão por baixo e você vê até rachadura no asfalto", explicou.

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Comentários

marcelo veiga costa - 17/01/2024

Essa tela de galinheiro não vai conter nada! As galinhas(Pedras) vão continuar saltando!!!!

Nascimento - 17/01/2024

Na realidade o TCE leia-se SERGIO RICARDO, fazendo campanha política.

lucio flavio garcia - 17/01/2024

o homi é leigo e cheio das razões.....também pudera ...é conselheiro do tribunal de faz de conta.....

TCE - 16/01/2024

De fato essa telinha de galinheiro é uma piada. Na gestão do Pedro Taques, empresários que trafegavam pela 251 sentido Rosário, Diamantino, médio norte, interferiram para que o poder executivo não viabilizasse a infraestrutura da 030, por considerar que ficaria longe e o frete encareceria os produtos. Por que será que o legislativo nunca cobrou o executivo? E o TCE? Todos olharam para seus interesses. Faltou e falta pulso para enfrentar vontades alheias. Agora a conta chegou.

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