ANTES DE PRISÃO DEFINITiVA 15.11.2025 | 14h39

pablo@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) pediu autorização ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar há mais de 100 dias. O conservador foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e a detenção necessária sob o risco de fuga do país.
Na petição protocolada no último dia 11 de novembro, Cattani reitera o pedido que havia feito em outubro passado, quando solicitou pela primeira vez autorização para visitar Bolsonaro em Brasília.
“O referido pedido ainda não foi apreciado por vossa excelência e as datas originalmente sugeridas já transcorreram. O peticionário reitera integralmente os termos da petição anterior, ressaltando ser correligionário e amigo do ora recluso e crê que razões político-institucionais e humanitárias justificam a autorização”, diz trecho da justificativa.
O deputado mato-grossense sugere a Moraes “qualquer dia útil na semana de 24 a 28 de novembro de 2025, no período das 09h às 18h”, ou “qualquer dia útil na semana de 01 a 05 de dezembro de 2025, no período das 09h às 18h”.
“Diante do exposto, reitera o pedido de deferimento da autorização necessária para a visita pessoal, tal como ocorreu em deferimentos anteriores (id. 92e900a4). Pede deferimento”, conclui o documento que ainda não foi apreciado pelo ministro da Corte Suprema.
Já outro bolsonarista de Mato Grosso que já conseguiu autorização para visitar o ex-presidente é o deputado federal José Medeiros (PL), pré-candidato ao Senado. O pedido para o encontro partiu do próprio ex-presidente e já tem aval do ministro Alexandre de Moraes para o encontro que ocorrerá no dia 02 de dezembro próximo.
À espera de orientações
O encontro de Cattani e Medeiros com Bolsonaro tem exclusivo objetivo, orientar o grupo ‘bolsonarista raiz’ em Mato Grosso para as eleições de 2026, onde Bolsonaro não participará por estar inelegível, além de cumprir a pena pela condenação. Cattani, que é considerado um dos homens de confiança de Bolsonaro, quer apresentar a sua visão eleitoral do ano que vem, e conseguir algum tipo de salvo-conduto para apoiar outros nomes que possivelmente não estarão na coligação com o PL, como, por exemplo, o pré-candidato ao Senado Antônio Galvan (DC).
O mesmo tom de conversa deverá ocorrer com Medeiros, considerado o ‘cão de guarda’ do clã Bolsonaro no Estado. Bolsonaro deverá repassar para ele o seu desejo de apoio ao governo e à segunda vaga para o Senado, já que a primeira é do próprio Medeiros.
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