Deputado diz que ficou chocado com caso de mulher que levou tio morto a agência

Deputado estadual de Mato Grosso, Wilson Santos (PSD), comentou o caso da mulher que foi presa após levar o corpo de seu tio a uma agência bancária, sendo que o homem já estava morto. A gravação feita pelas funcionárias repercutiu nas redes sociais e chocou a população. Wilson disse que “a gente, que já está acima dos 60 anos, que acha que já viu de tudo, ainda consegue se surpreender”.

Leia também - Juiz decreta internação de adolescentes que mataram motoristas

Viralizou na internet nessa terça-feira (16) um vídeo em que Érika de Souza Vieira Nunes tenta pedir um empréstimo no nome do tio em uma agência bancária no Rio de Janeiro. Nas imagens a mulher aparece pedindo para o idoso, já estava morto em uma cadeira de rodas, assinar um documento.

Ela pega a mão do homem e coloca em cima do papel e também segura a cabeça dele, que caía para trás. As funcionárias do banco dizem à mulher "ele não está bem não", mas ele não parece preocupada. Ela acabou sendo levada à delegacia. De acordo com o R7, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que o idoso estava morto horas antes de ser levado ao banco, mas as circunstâncias da morte ainda são apuradas.

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

Uma publicação compartilhada por Gazeta Digital (@gazetadigital)

Na sessão matutina desta quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado Wilson Santos disse que a situação é absurda e que, mesmo com sua idade, foi surpreendido.

"Absurdo é o que nós temos visto ultimamente nesse país. Ontem o Brasil ficou abismado quando uma senhora, sobrinha de um cidadão, conseguiu levar seu tio à agência bancária, ele estava morto. A gente que já está acima dos 60 anos, que acha que já viu de tudo, ainda consegue se surpreender. Um absurdo! O cidadão estava morto numa cadeira de rodas, a sobrinha o levou para que ele assinasse o pedido de empréstimo de R$ 17 mil, que com certeza ficaria com ela né. Está presa a cidadã", disse Wilson.