Gilberto admite desgaste com a Saúde, mas diz não ter 'portas fechadas' com Mendes

Após 5 anos no comando da Secretaria de Saúde Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (União) deixou a pasta para tomar posse como deputado estadual na vaga de Eduardo Botelho (União), nesta quarta-feira (11).

Em entrevista à imprensa, o parlamentar disse que já estava “desgastado” com a intensa agenda de trabalho na Saúde Estadual e que a saída foi em comum acordo com o governador Mauro Mendes (União).

“Foi um entendimento múltiplo que fizemos. A princípio não seria bom para o governo eu me afastar, mas eu acho que preciso fazer isso. A Secretaria de Saúde gera um desgaste grande, estou há 5 anos nessa labuta, tenho sacrificado um pouco da minha vida pessoal e vou me empenhar para fazer aquilo que lutei para fazer. Mas o governador não fechou as portas pra mim, entramos no entendimento e ele atendeu ao meu pedido”, disse.

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Enquanto esteve à frente da Saúde, Gilberto atravessou a crise da pandemia do coronavírus e atualmente concentrava suas energias para a entrega do Hospital Central e do novo Hospital Universitário Júlio Muller.

Como primeiro suplente, Gilberto irá ocupar a vaga de Botelho, que se licenciou do cargo para se dedicar exclusivamente à campanha eleitoral pela Prefeitura de Cuiabá. Nesta terça, Mendes anunciou que o ex-secretário não voltaria mais para a função e que o secretário-adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES, Juliano Melo, assumiria a pasta em definitivo.
Para a imprensa, Figueiredo disse que agora irá se dedicar a campanha de Botelho e nas atividades legislativas no Parlamento Estadual.

“Lutei muito para estar aqui, tive o reconhecimento de mais de 28 mil eleitores que entenderam que seria importante ter Gilberto Figueiredo na Assembleia Legislativa. Se o deputado Botelho for eleito eu pretendo permanecer aqui. No entanto, continuarei sendo um aliado e parceiro do governador Mauro Mendes, ajudando na Assembleia e governo”, finalizou.