DIÁLOGOS DE 2022 21.07.2023 | 11h03
pablo@gazetadigital.com.br
ALMT
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o seu apoio ao nome de Fábio Garcia (União) para a disputa da prefeitura de Cuiabá, ocorreu após o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), ter negado que disputaria a prefeitura da capital.
Segundo ele, a conversa ocorreu durante o período eleitoral do ano passado, e que após o pleito Fábio Garcia externou a sua vontade de concorrer ao Palácio Alencastro em 2024. “Eu respondi absolutamente a verdade. O ano passado o presidente Botelho falou comigo algumas vezes sobre esse tema na época da campanha, e ele disse que ele não era candidato, que não seria candidato. Acabaram as eleições, o Fabio Garcia falou comigo, falei com algumas pessoas mais próximas, ninguém tinha interesse e aí eu firmei com ele um compromisso de apoiá-lo nas eleições para prefeito em 2024”, disse Mauro Mendes nesta sexta-feira (21) durante vistoria das obras da MT 010.
A declaração do governador reforça a sua decisão de que Fábio Garcia será o seu candidato em Cuiabá no ano que vem. Isso porque dentro do União Brasil, já existe o entendimento de que o governador decidirá o nome do partido na capital. Eduardo Botelho vem mantendo o seu nome na disputa desde o início do ano, defendendo que a escolha seja feita após uma pesquisa de intenção de votos, e que o melhor colocado seja o nome da sigla.
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Contudo, o governador afirma que a escolha seja a soma de uma série de fatores e não apenas os números de pesquisas. Mas, que as discussões e a decisão final ocorrerá apenas em 2024.
“É uma decisão que vamos tomar ano que vem. Só comentei isso e disse: tem muita água para passar embaixo dessa ponte e vamos aguardar, não tem que sofrer com isso. Nem eu, nem Fábio, nem Botelho. Todos temos mais o que fazer do que pensar em eleição 2024”, completa.
A disputa interna entre Fábio Garcia e Eduardo Botelho tem gerado impactos dentro do União Brasil. Tanto, que uma possível saída de Botelho da sigla já dada como quase certa. Entre os partidos que poderiam agregar o presidente da Assembleia, está o PSD do ministro Carlos Fávaro (PSD) e o MDB, do cacique Carlos Bezerra (MDB).
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