DEU EM A GAZETA 12.02.2025 | 06h50

pablo@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
O governo Mauro Mendes (União) e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá caminham para uma rescisão final ‘amigável’ e assim evitaria uma disputa judicial que atrasaria ainda mais a conclusão das obras do BRT (Ônibus de Rápido Transporte) em Cuiabá e Várzea Grande.
O acordo amigável também poderá garantir que o próprio Consórcio conclua uma etapa emergencial da obra na Avenida do CPA na capital. A possibilidade foi discutida em uma reunião entre o representante jurídico do Consórcio e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), na última segunda-feira (11).
No encontro, o Consórcio também solicitou a dilatação do prazo para respostas ao governo, alegando que o processo possui mais de 2 mil páginas, o que foi atendido pelo Estado.
‘Em razão da complexidade do caso e para garantir o contraditório, a Sinfra atendeu ao pedido do Consórcio BRT e concedeu mais 5 dias úteis, a contar da próxima quinta-feira, para a apresentar defesa e justificativa na notificação de rescisão do contrato’, confirmou a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).
A reportagem conversou com interlocutores que participam da negociação e que se mostraram otimistas para a resolução final do caso de maneira amigável.
‘A possibilidade está na mesa de negociação. E ambas as partes demonstraram interesse em resolver isso de maneira amigável. Mas é preciso a conclusão para sabermos se realmente vamos conseguir superar esse problema sem maiores prejuízos’, disse um representante que pediu para não se identificar.
Já do lado do Consórcio, o objetivo será evitar maiores imputações às empresas, como a multa de R$ 54 milhões que o governo avalia aplicar ao Consórcio por conta dos atrasos e não cumprimento do cronograma da obra.
Paralelo à negociação, a Sinfra avança na proposta para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) acate a contratação emergencial de empresas para dar continuidade nas obras, que poderá ser dividida em lotes.
O BRT foi anunciado pelo governador em dezembro de 2020, prometendo lançar a obra em agosto de 2021 com conclusão de 24 meses. Contudo, as obras iniciaram apenas em 2024 e atualmente apenas 18% está concluída.
Leia mais sobre Política de MT na edição de A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Mauro - 12/02/2025
Rescisão amigável e o povo mais uma vez vai pagar a conta da incompetência....cadê o Ministério Público como guardião da lei.
1 comentários