medida negada pelo estado 11.12.2025 | 16h27

fred.moraes@gazetadigital.com.br
TV Vila Real
No embalo das discussões sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) apresentou duas emendas que somam R$ 8,5 milhões. Entre elas, ganha destaque a destinação de R$ 2,5 milhões para a ampliação e implantação do atendimento 24 horas na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Várzea Grande, uma demanda antiga do município e que chegou a ser negada pelo governo do Estado neste ano.
De acordo com Janaina, a unidade funciona apenas em horário comercial, o que obriga vítimas de violência ocorrida à noite ou aos fins de semana a buscarem atendimento em Cuiabá. O valor proposto cobre os custos para garantir plantões ininterruptos, incluindo pagamento de diárias, horas extras aos servidores e o custeio da unidade por 12 meses.
O recurso será aplicado na ação Prevenção e Enfrentamento da Violência contra a Mulher, dentro do programa Tolerância Zero. Para não gerar impacto adicional ao orçamento, a deputada propôs o remanejamento integral dos R$ 2,5 milhões da publicidade institucional e propaganda da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
As emendas foram apresentadas dentro do mesmo projeto da LOA de 2026 e, segundo Janaina, representam ações concretas para fortalecer a rede de proteção às mulheres e garantir o cumprimento de direitos previstos em lei.
A outra proposta apresentada pela parlamentar destina R$ 6 milhões ao Fundo Estadual de Saúde para viabilizar a aplicação da Lei Estadual nº 13.010/2025, que assegura às gestantes do SUS o direito de optar pela via de parto a partir da 39ª semana e garante analgesia no parto normal.
O recurso será aplicado na ação Gestão dos Serviços de Saúde, Ambulatorial e Hospitalar, dentro do programa Mato Grosso Mais Saúde, e servirá para criar um incentivo estadual ao parto, com repasse fundo a fundo aos municípios e hospitais filantrópicos.
Na justificativa, Janaina argumenta que o valor pago atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), R$ 545,73 por um parto cesariano, é insuficiente para cobrir custos reais de internação, equipe médica, insumos e anestesia em Mato Grosso. O aporte estadual busca evitar o colapso financeiro das maternidades municipais e garantir que a lei seja executada na prática.
Para garantir os R$ 6 milhões, a deputada propõe o remanejamento interno dentro do próprio Fundo Estadual de Saúde, da ação Regionalização da Rede de Atenção à Saúde, sem aumentar o orçamento total da pasta.
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