DEU EM A GAZETA 12.12.2025 | 06h47

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Secom-MT
A respeito da disputa para presidência do ano que vem, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes afirmou que não dá para reduzir o debate aos nomes somente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do deputado federal Flávio Bolsonaro (PL). Em tom moderado, salientou que a discussão deve estar centrada nos problemas e soluções para o país.
"Não dá para reduzir o debate a esses dois nomes. E o Caiado? Um grande governador. E o Zema? Um grande governador. E o Ratinho Júnior? Um grande governador. Tem outros grandes nomes por aí, e que talvez não apareceram ainda e podem aparecer. Então tem que se debater nesse momento qualquer nome que queira se apresentar. É debater com clareza um projeto para o país, gente que tem experiência e competência", destacou o governador.
Próximo de Tarcísio, o ex-senador Cidinho Santos (PP) afirmou seria lamentável caso o governador paulista não seja candidato em 2026, já que o considera o mais preparado para disputar o cargo. Na última semana, Flávio Bolsonaro anunciou sua pré-candidatura, com anuência de seu pai, o ex-presidente Bolsonaro. Segundo Cidinho, que viu com estranheza esse anúncio, sem uma fala direta do próprio pai, Flávio continuará tento dificuldade em unir os governadores da direita.
"Pegou todo mundo de surpresa porque o Flávio, ele mesmo se colocou como candidato. O pai dele está apoiando ele, e se lançou como candidato. Não tem uma fala do Bolsonaro, não tem uma carta do Bolsonaro. Está tendo o apoio restrito do PL, porque é interessante para o PL ter um candidato a presidente, que isso fortalece essas candidaturas de governador, de deputado estaduais, de senadores, de deputados federais também. Mas outros partidos estão muito reticentes dessa viabilidade ou não. O Tarcísio hoje é o líder mais preparado, mais pronto e todo mundo sabe para ganhar a eleição de 2026", finalizou.
Também presente no evento estadual do PP, a senadora Margareth Buzetti destacou que tem ótimos nomes concorrendo, e apesar de ter dito que possui uma boa relação com o filho de Bolsonaro, enxerga em Tarcísio o nome para unificar a direita.
"É uma pessoa que acredito que é uma pessoa técnica, é uma pessoa que não tem passado nenhum que condene, trabalhadora. Trabalhou com Bolsonaro, é isso que nós precisamos. No início acho que vai ser muito difícil unificar. Mas o Flávio não é um nome ruim, é uma pessoa muito equilibrada, uma pessoa que no Senado conseguiu agregar. Tive um bom relacionamento com ele durante todo o tempo, a gente trabalhou muito na segurança pública. Mas é esperar um pouco, é muito cedo para definir isso", frisou a senadora.
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