Mauro Mendes afirma que ex-prefeito fez 'gincana judicial' para impedir obra do BRT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez uma “gincana” no Poder Judiciário para tentar barrar as obras de implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá. A declaração ocorreu durante anúncio do acordo de rescisão contratual amigável com o consórcio responsável pela instalação do modal após atrasos, na última semana.

"Existe uma rescisão amigável. O consórcio tinha razão no atraso que ocorreu quase um ano, pois eles não podiam entrar em Cuiabá, a imprensa noticiou por dezenas de vezes que o prefeito Emanuel proibiu, fez uma verdadeira gincana, uma verdadeira incursão em todos os ambientes possíveis para impedir que as obras avançassem. Ele conseguiu atrasar em um ano a atuação do consórcio", falou o governador nesta sexta-feira (7).

Leia também - Após acordo, Consórcio terá 5 meses para entregar parte da obra do BRT

Após a declaração, o ex-gestor se defendeu nas redes sociais, lembrando que houve atrasos da obra em Várzea Grande também. "O BRT ficou quase 4 anos parado na avenida da FEB e a culpa é minha também? Já não basta o Abilio, que tá perdidinho, querendo me culpar por tudo, agora vem o senhor governador", rebateu. 

Obra atrasada 
Conforme noticiou o , após um mês de negociações e obras paralisadas, o governo do Estado e o Consórcio BRT firmaram um acordo para concluir parcialmente parte do projeto, no trecho entre a entrada do bairro CPA, até próximo ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA), na avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), em 5 meses.

O acordo foi divulgado na sexta-feira (7) e prevê multa de R$ 54 milhões caso os prazos sejam descumpridos pelo consórcio.