ATRASOS DE OBRAS 29.09.2025 | 10h52
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Montagem GD
O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) fez críticas ao andamento das principais obras em execução pelo governo do estado, avaliando que o governador Mauro Mendes (União) não conseguirá entregar nem o sistema de transporte Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande, nem a solução definitiva para o trecho conhecido como Portão do Inferno, na MT-251.
Em entrevista à Rádio Vila Real FM 98.3, nesta segunda-feira (29), o deputado afirmou que os atrasos nas obras do BRT, iniciadas no ano passado, por falhas na fiscalização da Assembleia Legislativa Mato Grosso (ALMT), ocorreram durante sua gestão como presidente do Parlamento. Mesmo diante da crise no mercado de trabalho, principal justificativa pelo Consórcio BRT, que realiza a construção do modal, Botelho pontua que, se fossem cumpridos os prazos iniciais da obra, a mesma seria entregue ao menos parcialmente.
Leia também - Portão do Inferno e BRT preocupam, admite Max Russi
“Essa questão do BRT é uma falha da fiscalização da Assembleia. Reconheço minha falha enquanto presidente. O Max falou que iria criar uma comissão de fiscalização, até agora nada. O BRT é uma praga de corrupção que já passou por três governos: dois do Mauro e um do Pedro Taques, sem conseguir resolução. Realmente, não iremos conseguir entregar. O Mauro não vai entregar porque deve sair candidato a senador e entregar o governo”, afirmou ao Programa Tribuna.
Sobre o Portão do Inferno, o parlamentar citou a falta de planejamento e a dificuldade de trabalho no local, diante da sensibilidade envolvendo áreas ambientais no trecho correspondente. Para Botelho, uma solução viável para desafogar as obras seria a capacitação técnica por parte do governo aos trabalhadores, tentando inviabilizar a escassez de mão de obra.
“Acho que empresas e governo poderiam ter feito trabalhos em cima disso. Treinar novos operadores. Operador de máquina se tornou igual a leilão, tem até passe. Faltou treinamento para colocar gente no mercado de trabalho”, completou.
Apesar das críticas, Botelho reconheceu que o governador deverá encerrar o mandato com avaliações positivas, por conta do primeiro mandato, quando reequilibrou as contas do estado.
“O grande legado foi quando ele teve coragem de trabalhar com a Assembleia, algo que Pedro Taques não fazia. Teve coragem e fizemos mudanças administrativas. O BRT atrasa, mas será entregue, porque hoje o Estado tem recursos. No primeiro mandato, o maior legado dele foi a coragem de enfrentar as mudanças necessárias”, pontuou.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.