Publicidade

Cuiabá, Segunda-feira 08/09/2025

Política de MT - A | + A

DEU EM A GAZETA 29.09.2023 | 09h04

Meta do governador Mauro Mendes é desativar o Hospital Santa Casa de Cuiabá

Facebook Print google plus

Secom-MT

Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) revelou que o governo não tem intenção de comprar o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, conforme sugestão da Assembleia Legislativa, para pagar a dívida trabalhista de 912 ex-funcionários da unidade hospital. A gestão trabalha com a possibilidade de desativar o hospital, sob a responsabilidade do Poder Executivo, tão logo consiga inaugura o Hospital Central, localizado no Centro Político Administrativo da Capital.

 

A proposta para comprar o hospital surgiu em reunião do Colégio de Líderes da Assembleia com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, na quarta-feira (27). As dívidas trabalhistas somam R$ 48 milhões. Caso não tenha acordo com o governo, será feito o leilão do prédio para pagamento, conforme entendimento da Justiça do Trabalho.

 

O presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da ALMT, Lúdio Cabral (PT), sugeriu ao secretário a compra do imóvel para quitar a dívida. O governador disse que o Estado tem muitos gastos com a manutenção do prédio da Santa Casa. E, com a inauguração do novo Hospital, não vê a necessidade de manter três hospitais de grande porte em Cuiabá.

 

"Aquele prédio está sendo usado momentaneamente [...] quando abrirmos o Hospital Central, grande parte dos serviços ofertados hoje na Santa Casa serão transferidos para o novo hospital", disse Mauro.

 

O Estado interveio na administração do hospital, em 2019, quando fecharam as portas após uma grave crise financeira. Mauro jogou ainda citou que a culpa da Santa Casa ter tido o problema financeiro foi do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) que geriu mal a instituição. "Era do município e a prefeitura deixou fechar, causando um colapso gigantesco na cidade", disse.

 

O pedido para o governo comprar o prédio da Santa Casa será formalizado e apresentado ao Executivo ainda este mês.

Conforme o presidente Assembleia, se não houver uma intervenção do Estado, o prédio vai a leilão e isso vai ocasionar praticamente no fim da Santa Casa. Estamos propondo que o governo adquira essa área, pague a dívida trabalhista e que lá continue a funcionar a Santa Casa como sempre foi, diz Botelho. "Isso é reconhecer a importância histórica do hospital não só para Cuiabá, mas para todo o estado", acrescentou durante a reunião no Legislativo.

 

206 anos de um legado em MT

De acordo com a juíza do trabalho da Secretaria de Apoio à Efetividade da Execução, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-23), Eliane Xavier de Alcântara, o prédio da Santa Casa está avaliado em R$ 34 milhões. O valor é inferior à dívida com os ex-funcionários, que é de R$ 48 milhões. Eles disseram que estão dispostos a abrir mão do montante da ação trabalhista para terminar o imbróglio.

 

A história da Santa Casa se confunde com a de Cuiabá. São 206 anos de atendimento e a primeira construção imponente da cidade e responsável pela ocupação do bairro que hoje é chamado de Bandeirantes, mas que inicialmente era conhecido como Mundéu, por sua grande extensão.

 

Além de ser um hospital, no início do século 19 a Santa Casa tinha outra importante função: acolher crianças abandonadas.

 

"Queremos manter a Santa Casa funcionando. Não queremos correr o risco de, quando o governo inaugurar o Hospital Central, eles fechem a Santa Casa, porque aí não resolve o problema assistencial da população, defendeu. Nenhuma outra unidade é capaz de comportar todos os serviços oferecidos pela instituição", disse o deputado Lúdio Cabral.

 

Leia mais sobre Política de MT na edição de A Gazeta

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Está em pauta no STF o pagamento de até 6 meses de pensão pelo INSS a vítimas de violência doméstica afastadas do trabalho. Você concorda com a medida?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Domingo, 07/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.