DEU EM A GAZETA 23.09.2025 | 06h40
pablo@gazetadigital.com.br
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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), retorna ao Senado para a votação da Proposta de Emenda a Constituição, conhecida como PEC da Blindagem, aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados. A retomada da cadeira parlamentar ocorre mesmo a senadora Margareth Buzetti (PP) assegurando, publicamente, ser contra a tal medida.
Em matérias importantes para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fávaro tem voltado ao Congresso Nacional, assim nas indicações de emendas. Entre idas e voltas, Buzetti está no Senado desde 2023, sem direito a destinar emendas individuais, apenas as de bancadas. Nem mesmo quando militou, na mesma legenda do ministro, a senadora detinha confiança do grupo governista.
A PEC amplia o foro privilegiado dos parlamentares, que só poderão ser investigados ou presos após a autorização dos legislativos, respectivamente, mediante votação secreta. Fávaro argumenta o retorno alegando que se esconderá do debate. Ele classifica a proposta como vergonhosa.
“Acho que a Câmara perde a vergonha na cara com essa proposta. Porque muitos desses deputados que votaram pra aprovar esse absurdo, ficavam nas ruas, organizando manifestações em defesa da Ficha Limpa, contra benefícios aos políticos e criticavam o foro privilegiado”, disse o ministro.
Fávaro disse que retomará o seu mandato assim que confirmada a votação da proposta que encontra resistência dentro do Senado. Além dele, outros ministros senadores deverão retornar ao Senado exclusivamente para a votação, como o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que já comunicou que vai pedir licença do comando da pasta para participar da votação contra a PEC da Blindagem.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA), quer pautar a votação na quarta-feira (24). A participação de Fávaro e demais ministros na votação no Senado também é uma estratégia do governo Lula para evitar um texto alternativo, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) vem propondo, para que a PEC mantenha a proteção dos parlamentares apenas em crimes de opinião. Entre os senadores de Mato Grosso, apenas Wellington Fagundes (PL) se posiciona favorável ao projeto.
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