'VERGONHA DO CONGRESSO' 25.09.2025 | 09h17
fred.moraes@gazetadigital.com.br
Montagem GD
Diante da derrota da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Mandato Parlamentar, a PEC da Blindagem, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do Senado, figuras políticas do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso comemoram nas redes o enterro da proposta, aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados.
O deputado estadual Lúdio Cabral afirmou que a rejeição da PEC foi resultado do manifesto do último domingo (21) em todo o país e que brasileiros não aceitam impunidades à classe política.
“A CCJ do Senado enterrou hoje a PEC da Blindagem e deu um importante recado ao país: ninguém está acima da lei. A mobilização das ruas foi fundamental para a rejeição do projeto de impunidade a políticos criminosos e golpistas”, escreveu Lúdio em um vídeo publicado na quinta-feira (25).
O líder do PT na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Valdir Barranco foi mais enfático e lembrou que na aprovação da proposta, seis, dos oito deputados federais do estado, votaram favorável a medida, destacando um apoio a medida que permitiria abrir as portas do crime na política.
“O que irão falar para o povo mato-grossense os seis deputados, sendo quatro deputados e duas deputadas, que votaram a favor da PEC da bandidagem, agora que o Senado por unanimidade enterrou ela? A PEC serviria para blindar os políticos e impedir que eles fossem investigados pela Justiça. A população está atenta e irá decorar o rosto de cada um que votou”, disse.
A presidente estadual do PT, e ex-deputada federal, Rosa Neide, defende que a mobilização popular teve peso na decisão da CCJ, diante da "maior vergonha que o Congresso fez".
“Todo movimento nas ruas era para dizer que o povo brasileiro é soberano, e que não aceitariam uma lei para proteção de políticos. Quer dizer que se eu, enquanto deputada, matasse alguém, estaria tranquila? Foi a maior vergonha que o Congresso fez”, finalizou a parlamentar.
Como mostrou o , por 26 votos a 0, a CCJ optou por rejeitar, nesta quarta-feira (24) a proposta que exigia autorização prévia da Câmara dos Deputados ou do Senado para abertura de ação penal contra parlamentares. Os senadores aprovaram por unanimidade o parecer do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) contrário à matéria.
Para ser levado ao plenário, o projeto precisaria obter a maioria simples dos votos dos senadores presentes na comissão. Atualmente, a CCJ do Senado é composta por 27 senadores, então o quórum para deliberação é de 14 senadores.
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