apaziguador 10.03.2020 | 20h24
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O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) não insistirá em buscar apoio do governador Mauro Mendes (DEM) para sua candidatura ao Senado, pois entende o desgaste que o chefe do Executivo vem enfrentando na sigla democrata. "Vou esperar a decisão dele. Ele está numa dificuldade muito grande com o partido, não vou forçar. Desde o início falei para ele que ele fique muito à vontade", disse durante convenção partidária nesta terça-feira (10).
A saia justa de Mauro ocorre porque Júlio Campos (DEM) será candidato. Júlio, inclusive, terá como coordenador de campanha o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que também está enfrentando dificuldades para ser liberado por seu partido, uma vez que o MDB já confirmou o apoio a Pivetta. Carlos Fávaro (PSD) também disputará uma vaga ao Senado e integra o grupo do governador.
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Mesmo dizendo que irá aguardar a decisão de Mauro, Pivetta cita que sua aliança com o governador vem desde 2018. "Nós já estamos aliados desde 2018 quando elegemos Mauro Mendes. O MDB foi um dos partidos que deu sustentação à candidatura de Mauro Mendes e continuamos aliados. A intenção é seguir juntos quando o objetivo é um bem comum e trabalhar por um Mato Grosso melhor", destaca.
Quanto a pedir apoio a Emanuel, considerando a decisão do MDB, Pivetta disse que também não percorrerá este caminho. Ele ressalta que Emanuel pertence a outro grupo político e não pedirá apoio do emedebista porque há "muita confusão nesses partidos".
Nos bastidores, a informação é de que Adilton Sachetti será lançado à primeira suplência. O vice-governador, no entanto, mesmo considerando o nome do colega importante, prefere aguardar uma decisão uníssona da legenda. "Ainda não tem nada fechado em termos de suplentes", comenta.
Apoio de BolsonaroEm relação ao apoio declarado pelo presidente da República Jair Bolsonaro à candidata do Patriota, a tenente-coronel PM Rúbia Fernanda de Oliveira Santos, Pivetta avalia que ele tem influência para atrair votos, mas isso não o fará deixar suas convicções de lado. "Respeitando o presidente e suas preferências, nós vamos colocar nossa candidatura".
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