ATO PRÓ-BOLSONARO/TRUMP 09.09.2025 | 12h02
pablo@gazetadigital.com.br
Montagem/GD
O presidente estadual do PL, Ananias Filho (PL), afirmou que não irá vetar o uso da bandeira dos Estados Unidos nas próximas manifestações bolsonaristas. No ato do dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, uma a bandeira americana era bem maior que a brasileira.
O episódio gerou polêmica e tem dividido as lideranças bolsonaristas, já que a ‘pecha’ de ‘entreguista’ e ‘vira-lata’ tem sido usada pelo governo Lula (PT) e críticos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu pessoalmente não irei vetar, só se houver uma decisão da nacional. Era o dia da independência do Brasil e temos que amar a nossa pátria”, disse Ananias ao ser questionado. “Não serei devoto de nenhuma outra pátria”, completou.
O líder religioso pastor Silas Malafaia, que é o principal organizador, mas manifestações pró-Bolsonaro, afirmou que ficou indignado com a bandeira dos EUA no ato em São Paulo. "Eu fiquei tão indignado quando vi aquela bandeira que você não queira nem [saber]", disse. "Eu sou contra bandeira americana na nossa manifestação. Eu sou 100% contra", disse, afirmando que não aceitará mais a bandeira americana nos atos em que ele organizar.
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O senador Wellington Fagundes (PL) também chegou a criticar a ostentação da bandeira americana e disse que o ex-presidente Bolsonaro não concordaria com isso.
“Podemos ter aliados, isso não é problema nenhum, mas nesse caso específico nós estávamos comemorando o 7 de setembro, então, por isso, eu entendo que era inadequado, ali tinha que ter milhares de bandeiras brasileiras, (...) agora, alguns levam uma bandeira [estrangeira], inclusive muitos que estavam lá embaixo nem sabiam onde estavam. Então eu penso que nesse aspecto é um erro”, disse.
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSDB), classificou o episódio como ilógico e que isso reforçaria a ‘síndrome do vira-lata’.
A polêmica ocorre no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, vem atacando o país com a imposição de uma tarifa de 50% nos produtos brasileiros, além de ataque pessoal a autoridades nacionais, como a retirada de vistos e aplicação de sanções econômicas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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