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Política de MT - A | + A

deu em a gazeta 12.04.2024 | 08h24

Por falta de materiais, cirurgias são reduzidas pela metade

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Cristiane Guerreiro

redacao@gazetadigital.com.br

Marcos Vergueiro/Secom-MT

Marcos Vergueiro/Secom-MT

Reduz pela metade as cirurgias realizadas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) por falta de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). Essa é uma das denúncias protocoladas no Ministério Público, Tribunal de Contas e Conselho Regional de Medicina, nesta quarta-feira (10), pela equipe médica de ortopedia que presta serviço na unidade. Os profissionais denunciam ainda superlotação e atraso de quatro meses nos pagamentos da empresa terceirizada que faz o repasse aos médicos.

 

O documento aponta que são mais de 90 pacientes aos cuidados ortopédicos e, a maioria, aguarda cirurgia. Destes, apenas 44 estão em leitos de enfermaria recebendo condições mínimas de cuidados e, os demais, estão em leitos provisórios e até nos corredores.

 

Segundo o representante dos médicos ortopedistas, que pediu para não ser identificado, o HMC realizava uma média de 15 procedimentos cirúrgicos agendados, além das cirurgias de urgência e emergência, que variam entre cinco e seis. “Hoje, realizamos uma média de 10 cirurgias no máximo. Essa semana teve dia que foram apenas seis, por falta de material”.

 

O médico destaca que o problema começou no final de fevereiro, após a suspensão do contrato com a empresa que fornecia os materiais cirúrgicos de ortopedia. “A nova empresa contratada não está disponibilizando esses materiais no prazo e isso tem prejudicado todo o fluxo do hospital”.

 

Revela ainda que têm pacientes que estão há um mês internados esperando materiais de alto custo para serem operados. “São pacientes com fraturas que acabaram realizando cirurgia de urgência e emergência com fixador externo provisório, não foi feita cirurgia definitiva por falta do material adequado. Esses pacientes seguem hospitalizados, aguardando o material de alto custo para fazer a substituição. Isso gera mais gastos ao hospital, além de prejuízo ao paciente, que ao invés de operar uma vez, terá que passar por duas cirurgias”.

 

Segundo o médico, os profissionais podem parar a qualquer momento, pois estão atuando sem receber. “A empresa terceirizada que trabalhamos informou que, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, responsável pela gestão da unidade, não fez o repasse, e o motivo seria porque precisava da validação das notas por parte do Tribunal de Contas”.

 

Outro lado

A Prefeitura de Cuiabá declarou que sempre valorizou o diálogo com todas as categorias e reitera seu compromisso com os servidores públicos.

 

Leia mais sobre Cidades na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

Benedito da costa - 14/04/2024

Provavelmente se não houvesse corrupção na saúde, não faltaria medicamentos, equipamentos, leitos, médicos, servições, etc... E ninguém faz nada pra melhorar o sistema.

Firmo Oliveira filho - 12/04/2024

A prefeitura sempre valoriza os pacientes e vamos fazer tudo para normalizar os serviços. É tanto cinismo por parte dessa gestão corrupta, certamente são farinha do mesmo saco, assim também é esse governo corrupto do PT e seu presidente gangozo ladrão.

Clara - 12/04/2024

E não é somente o HMC que se encontra nessa situação! A santa Casa, tá na mesma situação. Tenho um parente vindo do interior,que está internado a quase três semanas e até a presente data não foi operado por falta de material! Um absurdo.

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