Publicidade

Cuiabá, Domingo 14/12/2025

Política de MT - A | + A

ELEGÍVEL NOVAMENTE 14.12.2025 | 10h00

Edna diz que 'nome foi jogado na lama' e quer 'descanso' para traçar planos

Facebook Print google plus
Silvano Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital.com.br

Fred Moraes/ GD

Fred Moraes/ GD

A ex-vereadora Edna Sampaio (PT), após decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que anulou a inegibilidade da petista por 8 anos, disse que irá conversar com seus pares sobre seu futuro na política e não descartou disputar as eleições do próximo ano. Em entrevista à jornalistas na última terça-feira (9), porém, ela afirmou que precisa "descansar" neste primeiro momento. 

 

Edna sempre apontou "perseguição política" e "violência de gênero" durante todo o processo que culminou na sua cassação, em junho do ano passado. Agora, com a decisão a seu favor, ela revela o desgaste dos últimos meses.

 

Leia também - Com 3 votos, TJ anula processo de cassação de Edna Sampaio

 

"Eu não vou sair da política, mas eu confesso para vocês que neste momento eu vou precisar descansar um pouco. Eu estou realmente exausta, cansada, eu adoeci nesse processo todo", revelou. "É pesado ter que participar da política e pagar um preço assim tão alto", confessou.

 

A petista, atualmente, é suplente do deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Este ano ela chegou a assumir cadeira na Assembleia Legislativa (ALMT) por 3 meses, na licença do titular.

 

Para Edna, o processo feriu o que tem como mais importante: seu nome. Ela chegou a revelar uma grande mágoa em relação às vereadoras Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União), vozes atuantes na cassação da petista.

 

"Uma pessoa trabalhadora, honesta, que batalha, que conquistou tudo com base no seu próprio esforço, tem como único bem maior o seu nome. Meu nome foi achincalhado, foi jogado na lama. Tentaram me destruir politicamente", apontou a ex-vereadora.

 

Cassação

Câmara Municipal de Cuiabá cassou o mandato da vereadora Edna Sampaio (PT) no dia 6 de junho de 2024. Foram 19 votos favoráveis, 1 contrário e 5 ausências. Na época, o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) foi o único a votar contra o relatório.

 

Foi a segunda vez que a petista perdeu o mandato e declarada inelegível por 8 anos. Ela respondeu a um Processo Ético por quebra de decoro parlamentar por se apropriar da verba indenizatória que era destinada à então chefe de gabinete Laura Natasha de Oliveira.

 

Na primeira vez em que foi cassada, Edna teve a perda do mandato declarada por 20 votos favoráveis. Porém, conseguiu junto à Justiça anular o processo por conta de erros protocolares, como excesso de prazo e cerceamento de defesa.

 

O caso veio à tona quando vazaram prints de conversas dela com a ex-chefe de gabinete. As informações indicaram que a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil em transferências feitas por Laura.

 

As mensagens indicam que o dinheiro era referente à verba indenizatória que a servidora tinha direito. A parlamentar explicou, à época, que era usada apenas uma conta para custear os gastos do mandato.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

Você concorda em manter políticos que estão fora do país no cargo?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Domingo, 14/12/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.