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denuncia ameaça 28.05.2025 | 17h50

Presidente estima rombo de meio bilhão em consignados de servidores

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Mariana da Silva

Mariana da Silva

O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (Sinpaig-MT), Antônio Wagner, revelou que o prejuízo estimado por irregularidades nos consignados pode chegar a R$ 500 milhões e considera que o montante seja motivo suficiente para instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Wagner ainda denunciou que sofreu ameaças e intimidações por parte de um coronel e um diretor de instituição financeira. Ele não divulgou os nomes dos suspeitos.

 

Durante coletiva à imprensa nesta quarta-feira (28), o sindicalista citou que, dentro dos cálculos feitos pelo coletivo de sindicatos que acompanha a situação dos servidores, foi constatado que cerca de 12 mil servidores possuem contratos com Capital Consig, mas estima-se que o número seja maior, em torno de 14 mil servidores. Entretanto, somados a outras instituições, os números podem se elevar.

 

“Em todos esses contratos, a média de perda dos servidores, os que conseguimos acesso e auditar, dá uma média de R$ 10 mil a R$ 30 mil de diferença. Se multiplicar isso vezes os 15 mil contratos, nós estamos falando aí de 300, 400, meio bilhão de reais. [...] Tem uma série de desdobramentos. Então, por isso, a gente joga esse número ali para meio bilhão de reais. Não é brincadeira e é motivo suficiente para uma CPI”, afirmou.

Leia também - Advogado acusa omissão do Estado diante de denúncias de servidores

 

Wagner ainda denuncia que, durante trabalhos de coleta de informações do sindicato, sofreu intimidações por parte de um militar e de um representante de uma instituição bancária dentro do sindicato, mas não deu nomes a quem seriam estas pessoas.

 

“A gente publiciza [as informações] por conta dessa ameaça velada que acaba se concretizando com a presença de um coronel e diretor do banco dentro do nosso sindicato. Posterior a isso, é um assunto que eu, por enquanto, não gostaria de entrar, mas estou sendo processado por um mega escritório nacional e internacional contratado por esse banco. Sim, tá tentando haver uma intimidação judicial”, declarou.

 

Durante a coletiva de imprensa, o advogado Pedro Taques também confirmou que as intimidações teriam ocorrido. “Não adianta intimidar o presidente do sindicato. Não vamos aceitar determinadas conversas”, disse.

 

Taques ainda afirmou que as representações estão sendo feitas junto as esferas estaduais, mas também federais, como o Ministério Público Federal (MPF), pois enxerga na situação um crime federal contra sistema financeiro, e crê que o caso deva ser apurado nacionalmente já que o Capital Consig poderia atuar em outros estados. 

 

Ele ainda acentuou que a partir dos trabalhos dos devidos órgãos as responsabilidades deverão ser apuradas, tanto nas partes da Seplag e da Desenvolve MT em cada uma de suas atribuições. 

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