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'conservador raiz' 12.10.2025 | 09h55

Galvan garante legalidade, critica falsos bolsonaristas e vai para eleição sem apoio de ex-presidente

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João Vieira

João Vieira

Investigado pela Polícia Federal, ainda em 2021, pelos crimes de incitação pública à prática de delito, associação criminosa e ameaças contra autoridades, o produtor rural Antônio Galvan voltará ao cenário político de Mato Grosso nas eleições de 2026. Ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil) e da Aprosoja-MT, Galvan afirmou estar totalmente apto a disputar uma das duas vagas ao Senado e garantiu que as investigações que o envolvem “não têm qualquer poder impeditivo” sobre sua candidatura.

 

Em entrevista ao , o produtor rural assegurou que nunca foi formalmente notificado pela Justiça e as apurações não resultaram em qualquer tipo de condenação ou restrição. Galvan relatou ainda que, na época, teve o sigilo bancário pessoal e da entidades que presidia quebrado, mas reforçou que nenhuma irregularidade foi comprovada.

 

“Primeiramente, eu não tenho nada que me impeça. Nunca fui notificado de nenhum dos inquéritos. Fiz depoimento no primeiro inquérito, quando me envolveram com atos antidemocráticos, lá em 2021, e nunca mais tive qualquer situação de notificação. Tive quebra de sigilo bancário meu e das entidades, mas nada conseguiram comprovar até hoje”, destacou.

 

Sobre o suposto relatório da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) que o apontaria entre investigados por envolvimento em atos antidemocráticos, ironizou: “Fala-se muito disso, mas até hoje ninguém apresentou esse documento. Acho que é um relatório virtual, porque ninguém nunca viu”.

 

O produtor também negou qualquer envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. “Não tive participação nenhuma. Com certeza não estava lá. E até hoje nunca fui notificado sobre esse assunto. Tenho certeza absoluta que não há nada no TSE ou no TRE-MT que me impeça de concorrer”, reforçou.

 

Ao ser questionado sobre como seguiria sem o apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro, que supostamente caminharia junto ao governador Mauro Mendes (União) e José Medeiros (PL) na disputa ao Senado, Galvan afirmou que seguirá sua pré-campanha com independência, mas sem abrir mão de seus princípios conservadores.

 

“Eu nunca ouvi da boca do próprio presidente Bolsonaro qualquer declaração sobre apoio a A ou B. O que se fala, normalmente, é por terceiros. Em 2020, diziam que ele apoiaria Medeiros e, no fim, apoiou a Coronel Fernanda. Então, tudo depende do momento. Agora, se for para falar de valores, posso garantir que sou conservador de raiz. Defendo Deus, pátria, família e liberdade, isso é o que nos guia”, declarou.

 

O ruralista também relembrou que, em 2022, disputou a vaga ao Senado sem apoio político significativo, contando apenas com a ajuda da esposa, e de apoiadores ligados ao setor produtivo. “Em 2022, a gente não teve apoio de ninguém, nem do próprio Bolsonaro, nem de prefeitos ou vereadores. A minha equipe era eu e minha esposa, só nós dois rodando o Estado. Mesmo assim, conseguimos chegar em segundo lugar, com mais de 337 mil votos. Isso mostra que o apoio do povo e do setor produtivo é o que realmente conta”, destacou.

 

Desde então, Galvan tem ampliado sua base de articulação política. Frisou que participou ativamente de campanhas municipais em 2024, visitando mais de 100 cidades e fortalecendo alianças com prefeitos e vereadores eleitos, além de lideranças que concorreram e não venceram, mas seguem politicamente ativas.

 

“Tenho certeza que agora teremos uma base política mais sólida, com prefeitos e vereadores que vão caminhar conosco”, disse.

 

Questionado sobre alianças para 2026, Galvan afirmou que mantém diálogo com partidos menores e que também acompanha a movimentação em torno das candidaturas ao governo do Estado. “Temos praticamente um ano até a eleição e muita coisa pode acontecer. Estamos buscando alianças com partidos menores e avaliando também nomes para o governo do Estado. Há nomes bons surgindo, e quando isso acontecer, vai mexer com o cenário”, afirmou.

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