certame POLÊMICO 09.06.2022 | 07h30
jessica@gazetadigital.com.br
Michel Alvim/Secom
O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, acredita que a homologação do concurso da pasta ocorra ainda este ano. No momento, o certame está suspenso para investigação devido à denúncias de irregularidades.
Sobre estes questionamentos, o gestor avalia que são de candidatos reprovados em busca de uma nova oportunidade para se preparar melhor. Ainda destaca que a prova não tem equidade, é eliminatório e aprovados estão sendo prejudicados.
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“A proporção de pessoas questionando o concurso é muito pequena em relação ao todo. O mais importante é a lisura do concurso. A prova escriva foi investigada e analisada. Muita gente quer questionar, anular o concurso, para ver se tem nova oportunidade lá na frente. Muitas vezes não estava preparado neste dia e agora esteja melhor preparado”, argumenta o secretário em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real.
Mais de 67 mil pessoas participaram do concurso e 1200 vagas devem ser preenchidas nos forças de segurança do estado. Contudo, o certame tem prazos restritos por se tratar de ano eleitoral. Ou seja, se não seguir a tramitação prevista em calendário, os aprovados só serão nomeados e convocados em 2022.
“Temos um time de pessoas que esperava ir para uma academia de polícia ainda este ano, mas se esses dois pontos vingarem, ele só poderá ingressar na academia no ano que vem”, explica Bustamante.
Os pontos aos quais se refere são a permissão para que todos aprovados com mais de 50% de aproveitamento façam o certame até o fim e a suspensão do concurso e autorização para que os reclamantes tenham acesso aos vídeos dos testes físicos para possível recurso contra a prova.
“Estamos cumprindo isso. O problema todo que se tem é que é um concurso com calendário todo marcado. Estamos em ano eleitoral e a homologação tem que ser feita em determinada data. Se não fizer nesta data, a homologação do concurso só pode ser feita no ano que vem”, pondera.
Essa semana, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), defendeu a nulidade do certame. Na avaliação do parlamentar, todo o seletivo perdeu a credibilidade diante de tantas denúncias. O secretário discorda do político.
“Respeito ele, mas não concordo. Há pessoas aprovadas regularmente, que estão no certame e que o prejuízo delas sempre vai haver. Sempre vai haver pessoas que terão prejuízo e aqueles que querem auferir direitos”, rebate.
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carvalho - 10/06/2022
Bustamante, concordo que quem estudou e passou não possa ser prejudicado, mas diante de tantas denuncias que houvera... Quem FOI APROVADO por por irregularidade também não pode prosseguir, até porque não se sabe ao certo quem foram esses... Então o mais coerente é cancelar nivelando a todos. Concurso não deve ter questionamentos nesse quesito de fraude. E falando em concurso e quem passou e não é nomeado por politicagem? Isso o senhor não vê? Esse direito difundido o senhor não vê? Transfere do interior para Cuiabá deixando nomeados aqui NO POLO olhando essa imoralidade?
1 comentários