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Política de MT - A | + A

medidas duras e exageradas 18.07.2025 | 10h42

Senadores criticam STF por colocar tornozeleira em Jair Bolsonaro

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Pablo Rodrigo e Fred Moraes

redacao@gazetadigital

Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Os senadores Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes (PL) criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, em determinar o monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com uso de tornozeleira eletrônica. O ex-mandatário foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, nesta sexta-feira (18), sob alegação de risco de fuga do país. Ele também não poderá usar redes sociais.

 

Fagundes, que é do partido de Bolsonaro, avaliou que houve excesso do ministro, já que Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça. “É uma decisão monocrática. Agora os advogados vão recorrer. E nós não concordamos com essa postura [STF]. O PL não concorda com isso”, disse Fagundes em conversa com a imprensa.  

 

O senador Jayme Campos, apesar de dizer que não sabe os motivos da decisão, cobrou mais responsabilidade nas ações do Supremo que, para ele, tem cometido excessos. 

 

Leia também - STF concede prisão domiciliar e lobista ficará em Primavera do Leste

 

“Eu acho que as medidas que ultimamente o Supremo tem tomado são pesadas, duras, sobretudo a dosimetria que tem praticado em relação também ao 8 de Janeiro. De forma que este momento aqui é um momento de união, não esse clima policialesco. O Supremo do Tribunal Federal, muitas vezes, está passando de todos os limites que é constitucional”, criticou Campos.  

 

O senador afirmou que a Corte Suprema estaria desrespeitando a própria Constituição Federal. “Eu acho que não precisava nada disso aí, nada disso aí. Me parece que está havendo um certo exagero”, reafirmou.  

 

Operação federal 

A operação contra Bolsonaro ocorreu em sua casa e no escritório do PL. Foram apreendido cerca de US$ 14 mil e R$ 8 mil, além de um pen drive. O celular dele também foi recolhido pelos agentes. O ex-presidente usa, a partir de agora, uma tornozeleira eletrônica e será monitorado 24 horas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.  

 

Bolsonaro foi ainda proibido pelo magistrado de acessar redes sociais e de falar com seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do mandato e está nos EUA atuando para que o país aplique sanções a Moraes. 

 

Terá que cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h, e também nos fins de semana, em tempo integral; não poderá se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros nem se aproximar de embaixadas.

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Comentários

Egon - 19/07/2025

Esses dois só falam, mas agir que é bom nada. Não devem ser reeleitos.

Wanderley - 18/07/2025

Se tem exageros a culpa é dos próprios Senadores. O Senado tem o poder de convocar o cabeça de ovo, para esclarecimentos ou ate mesmo pedir impecheament .

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