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depoimento à cpi 31.08.2021 | 17h08

Servidor revela ter sido preso injustamente após comprar moto em leilão municipal

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Reprodução

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Durante depoimento à CPI dos Contratos nesta terça-feira (31) na Câmara de Cuiabá, o servidor Jeferson Fonseca, revelou ter sido preso injustamente após comprar a moto de um leilão promovido pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). O automóvel foi apreendido e estava parado no pátio da Rodando Legal, empresa contratada pela prefeitura de Cuiabá para fazer a gestão do espaço e dos veículos apreendidos pela pasta.


Aos parlamentares, Fonseca disse ter sido procurado e acusado de receptação. “Os vizinhos me ligaram falando que a Polícia Militar queria invadir minha casa. Eu sai do meu serviço correndo, cheguei lá e tinha uma viatura daqueles brutamontes. Eles falaram que era da polícia. Eu questionei, e daí que é a Polícia? Eles falaram que a moto era roubada e eu disse que não era. Mesmo assim, eles pediram e eu tive que ir par a delegacia”, disse.

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Depoente contou ainda que apresentou a documentação e comprovantes da aquisição da motocicleta. “Eles levaram a moto. Chegando na delegacia me colocaram para fazer a ficha, fizeram eu tirar a fotinha como receptador. Fique 5 horas aguardando, depois que eu mostrei toda a documentação, eles reverteram a situação como se eu fosse uma vítima”, detalhou.


O servidor também explicou que dias antes, esteve no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para regulamentar o documento da moto. Contudo, na ocasião a pasta pediu que que ele aguardasse alguns dias.


Indignado com a situação, o depoente também criticou a ingerência da empresa Rodando Legal por permitir que automóveis receptados fossem encaminhados para leilão. “Como a moto fica mais de 6 meses no pátio de Semob e só depois que o veículo é vendido, arrematado, vem polícia querendo achar quem comprou a moto? Meio estranho isso. Por que não pegaram a moto quando ela estava lá?”, questionou.


Fonseca também criticou a falta de suporte do então secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Antenor Figueiredo, que foi afastado da pasta por irregularidades na implantação do sistema de semáforos inteligentes da Capital após uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Aquele secretário Antenor, ele não deu a mínima para mim. Me atendeu super mal, não teve boa vontade nenhuma de ter um acordo, mesmo vendo que estava totalmente errado”, disparou.


Em entrevista ao , o servidor ainda afirmou que acabou saindo no prejuízo, já somente parte do valor da moto foi ressarcida. Ao final, também disse que ingressou com uma ação por ter sido prejudicado com as acusações.


“Eu acionei a Semob e a Rodando Legal. A Semob, através do senhor Antenor jogou tudo para a empresa. Tem que demonstrar a idoneidade disso. Uma empresa que tem esse tipo de procedimento, que faz um leilão e prejudica uma certa pessoa não deve representar nossa cidade”, finalizou.


CPI
Esse é o primeiro depoimento da CPI, que é realizado pela Câmara de Cuiabá. A comissão tem como objeto a investigação de todos os contratos, emergências ou não, celebrados pela Prefeitura Municipal de Cuiabá e seus entes, a partir do ano 2013, incluindo-se autarquias e PPPs (Parcerias Público Privadas).

 

Integram a comissão os vereadores Chico 2000 (PL), como presidente, Demilson Nogueira (PP), como relator e Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), como membro titular.

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