‘Soou como traição’, diz Lúdio sobre posicionamento de ex-apoiador de Botelho

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3), na manhã desta quarta-feira (16), o candidato a prefeito de Cuiabá Lúdio Cabral (PT) comentou sobre a falta de apoio do União Brasil à sua campanha e criticou o posicionamento de Fábio Garcia (União) no dia seguinte ao resultado do primeiro turno das eleições de 2024. Para Lúdio soou como “traição” a fala de Garcia, de que se fosse o candidato do partido na disputa ao invés de Eduardo Botelho (União), iria vencer as eleições.

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Em entrevista à imprensa no dia 7 de outubro, Fábio Garcia, que perdeu para Botelho nas disputas internas do partido, disse: “‘para mim não importa o nome na pesquisa, para mim importa o perfil, eu acreditava no meu perfil, eu tenho certeza se eu fosse candidato o resultado seria diferente, eu estaria no segundo turno e eu ganharia a eleição em Cuiabá”.

A fala gerou estranheza justamente porque Garcia era o coordenador da campanha de Botelho. Além disso, no mesmo dia ele declarou seu apoio a Abílio Brunini (PL) no segundo turno. Lúdio, que disputa com o candidato do PL, não se abalou com a declaração de apoio, mas criticou a postura de Garcia com relação a Botelho.

“Ele tem o direito de apoiar quem ele quiser, mas a fala do Fábio Garcia em relação ao Botelho no dia seguinte é uma fala muito triste, vergonhosa, que soou como traição (...) Fábio Garcia foi o coordenador da campanha do Botelho, passaram a campanha toda falando que eram um grupo unido (...), no dia seguinte o Fábio Garcia bota uma faca nas costas do Botelho, dizendo que se fosse ele teria sido eleito”.

O petista ainda contou que no dia 7 fez questão de ligar para o governador Mauro Mendes (União) para dizer que sua postura, caso seja eleito, não será de combate, mas sim para tentar buscar soluções para a cidade com a ajuda do Governo do Estado. No entanto, Mauro também acabou declarando apoio a Abílio, nesta semana. Lúdio não criticou o chefe do Executivo estadual pela escolha, disse que assim como Fábio ele tem direito de apoiar quem quiser, e garantiu que isso também não irá abalar o diálogo caso vença o pleito.