Publicidade

Cuiabá, Quarta-feira 17/09/2025

Política de MT - A | + A

RAGNATELA 13.11.2024 | 10h28

Vereador Paulo Henrique se torna réu por ligação com o CV

Facebook Print google plus

Luis Vinícius/OlharDireto

Luis Vinícius/OlharDireto

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, recebeu a denúncia contra o vereador de Cuiabá Paulo Henrique (MDB), que agora se torna réu por suspeitas de compor uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Em sua decisão publicada nesta quarta-feira (13), o magistrado afirmou que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal.  

 

“Com essas considerações, em análise à peça acusatória (...) Recebo a denúncia oferecida em face dos réus supracitados, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, diz trecho do documento.  

 

O magistrado ainda deu um prazo de 10 dias para que a decisão do vereador apresente resposta à acusação. Além do parlamentar, também se tornaram réus, José Márcio Ambrósio Vieira, José Maria Assunção, Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, e Ronnei Antônio Souza da Silva.

 

Leia também - Vereador alfineta Abilio por criticar homenagem e depois nomear condenado por furto

 

O vereador é apontado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) como líder do grupo e utilizava sua influência como parlamentar e presidente do Sindicato dos Agentes Fiscais de Cuiabá (Sindarf) para favorecer eventos promovidos pelo Comando Vermelho, prejudicando concorrentes da facção em troca de suborno.  Ele chegou a ser preso no mês passado durante a segunda fase da Operação Ragnatela, denominada ‘Pubblicare’.  

 

A organização liderada supostamente por ele movimentou cerca de R$ 20 milhões. “Verifica-se que o vereador Paulo Henrique Figueiredo era a liderança responsável pela coordenação dos fiscais e tinha influência junto a membros do CV”.

 

 A denúncia destaca que os integrantes da organização criminosa agiam sob ordens do parlamentar. A denúncia ainda aponta que o vereador era o responsável pela distribuição do dinheiro do suborno, com valores variando de R$ 2 mil a R$ 5 mil, dependendo das circunstâncias de cada fiscalização.  

 

Em um dos casos citados, fiscais foram enviados para impedir a realização de um evento na extinta casa de shows Vitrini, visando beneficiar o Dallas Bar, concorrente do local. Em outro episódio, o vereador ordenou a devolução de um valor pago após o quiosque Xômano ser fiscalizado por um agente que não fazia parte do esquema e aplicou uma multa.   Em mensagens, José Márcio relata ao vereador que o ‘fiscal linha dura’ voltou ao local e multou novamente o estabelecimento por som alto, pedindo a remoção desse agente do ponto, sem sucesso.

Voltar Imprimir

Publicidade

Comentários

Enquete

O ano de 2000, além da virada do milênio, marcou a votação totalmente eletrônica no Brasil, contudo ainda há quem queira a volta da cédula impressa. Você prefere qual?

Parcial

Publicidade

Edição digital

Quarta-feira, 17/09/2025

imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
imagem
btn-4

Indicadores

Milho Disponível R$ 66,90 0,75%

Algodão R$ 164,95 1,41%

Boi à vista R$ 285,25 0,14%

Soja Disponível R$ 153,20 1,06%

Publicidade

Classi fácil
btn-loja-virtual

Publicidade

Mais lidas

O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.

Copyright© 2022 - Gazeta Digital - Todos os direitos reservados Logo Trinix Internet

É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.