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absurdos no mês da mulher 10.03.2025 | 12h18

Vereadora detona moção de presidente da Câmara ao 'PL do Estupro'; 'loucura'

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Câmara de Cuiabá

Câmara de Cuiabá

A vereadora Maria Avalone (PSDB) reforçou as críticas à moção de apoio apresentada pela presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), ao projeto de lei que prevê prisão para mulheres que realizarem aborto após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. A parlamentar classificou a proposta da liberal como uma "loucura" e um "absurdo".

 

“Esse projeto de lei conhecido como o ‘PL do Estupro’ é uma loucura, um absurdo. Colocaram esse projeto com emergência para que não pudesse ser discutido. A menina que sofreu violência ter que saber se ficou grávida por conta disso e ainda receber uma penalidade se decidir interromper a gestação? Eu não sou a favor do aborto, mas em um caso desse é inadmissível”, afirmou a parlamentar em entrevista ao Jornal da Cultura FM, nesta segunda-feira (10).

 

Leia também - Vereadora apresenta moção de apoio para o 'PL do Estupro'

 

Nos bastidores do Legislativo, a proposta tem causado constrangimento aos parlamentares e desgaste à Câmara.

 

Além da moção de apoio ao chamado 'PL do Estupro', a presidente da Câmara também manifestou apoio ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) da Câmara dos Deputados, que busca derrubar a resolução aprovada em dezembro pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), a qual estabelece diretrizes para o aborto legal em crianças e adolescentes.

 

“A maioria dos estupros ocorre com meninas de 13 anos. Muitas vezes, elas nem sabem que estão grávidas”, pontuou Avalone.

 

A vereadora também criticou o fato de a moção ter sido apresentada durante o mês da mulher. “É triste, partindo de uma mulher, no mês da mulher. Eu, sinceramente, no dia que esse PL foi apresentado, fiquei assustada. Só de falar me dá uma raiva, porque eu não consigo entender como algo tão grave e violento pode receber uma moção de aplauso”, finalizou Avalone.

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Comentários

.Marlan - 10/03/2025

Sinceramente nao da para entender esse PL, e muito menos sua necessidade, uma vez que essa questão da gravidez decorrente de estupro ja esta regulamentado por nossa legislação e de forma pacificada junto a sociedade.

augusto - 10/03/2025

Essa Vereadora Presidente da Câmara de Vereadores da nossa capital Cuiabá, é totalmente despreparada para chefiar essa tão importante instituição.

Elias - 10/03/2025

Maior bola fora que a presidência da câmara deu..aliás foi se meter num negócio que não tem nada a ver com a câmara municipal..e a vereadora Alencar quis dar uma lacrada mas quando o bicho pegou ela sumiu do mapa..as cuiabanas que tem essas aí como representante,fiquem espertas viu..pura ideologia ..com tanta coisa pra resolver em Cuiabá,vai se meter nesta arapuca..

Alberto - 10/03/2025

Esse conservadorismo religioso fundamentalista é um atraso e desrespeito à decisão da munler.

Jandira Maria Pedrollo - 10/03/2025

E um.absurdo penalizar a vítima. Esse tipo de moção vem de pessoas que não engravidam (homens) ou de mulheres que se colocam na posição de inestrupaveis. Isso não existe. Há pais estrupadores, tios, irmaos e ate filhos temos lido nas manchetes. Ha religiosos, profissionais da saúde, professores, há pessoas acima de quaisquer suspeita . Há notícias inclusive de idosas, bem idosas estrupadas E ainda vem.mulheres apoiar um projeto absurdo desses? Vão pesquisar os cousas que aconteceram, acontecem e ainda acontecerao nesse mundo.

Paulo - 10/03/2025

Queria ver se fosse com a filha dela

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