deu em a gazeta 15.05.2023 | 09h06
JLSIQUEIRA / ALMT
Pela 2ª semana consecutiva, o deputado Wilson Santos (PSD) foi interpelado pelos colegas durante reunião no Colégio de Líderes. Desta vez, o parlamentar teve que dar explicações sobre a declaração o qual afirmou ter recebido propostas financeiras ‘vultosas’ para abandonar a disputa contra a liberação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Cuiabá. Apesar da tentativa de suborno, o ex-prefeito da Capital não registrou denúncia.
Além das ofertas, Wilson revelou também que já foi ameaçado de morte para deixar a causa. Ele foi o autor da Lei estadual 11.865/2022, que proíbe a construção de usinas hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas no Rio Cuiabá. A norma, no entanto, foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que a considerou inconstitucional.
“Já recebi propostas financeiras grandes, gigantescas, imensas, para arrumar minha vida. E não foram ameaças veladas, já recebi assim ‘cuidado’, ‘abre o olho’, ‘cuide-se’”.
As declarações de Wilson não foram vistas com bons olhos pelos outros deputados, que consideraram as afirmações como ‘gravíssimas’, no encontro antes das sessões ordinárias, na quarta-feira (10). Diante disso, os parlamentares pediram mais detalhes sobre os fatos. Mas Wilson não quis dar mais detalhes sobre os autores das ameaças e da onde vieram a tentativa de suborno. A negativa de Wilson deixou alguns parlamentares constrangidos: “Mais uma vez o Wilson falou baboseira”, disse um dos deputados que não quis se identificar.
Apesar das intimidações, Wilson garantiu a jornalistas e ativistas ambientais que não deixará a luta contra a construção de empreendimentos no curso do Rio Cuiabá. “Eu não vou parar a luta, porque é da minha natureza. Ninguém vai me parar. Eles só vão conseguir me parar no dia que eu morrer”, prometeu.
Mais acusações
Essa é a segunda vez que Wilson é questionado pelos colegas no Colégio de Líderes. Na semana passada, os parlamentares pediram explicações sobre as declarações do ex-prefeito, o qual afirmou que um deputado teria tido o apoio do crime organizado para se eleger
A percepção de Wilson ocorreu depois que ele foi praticamente ‘expulso’ de dois bairros de Cuiabá durante a campanha eleitoral de 2022.
Leia mais sobre Política na edição do Jornal A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.