ministro se posicionou 20.05.2020 | 15h45
Luiz Leite
O MEC (Ministério da Educação) e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) decidiram nesta quarta-feira (20) adiar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) devido às dificuldades trazidas pela pandemia do novo coronavírus.
As provas que estavam previstas para serem realizadas em novembro devem ser remanejadas para dezembro ou janeiro de 2021.
Por meio de uma nota oficial, o Inep, responsável pela aplicação da prova, decidiu que as provas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que estava previsto no edital.
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"Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais."
Para isso, os estudantes serão consultados via Página do Participante, no site do Enem. As inscrições para a prova seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira (22).
A decisão do MEC se deu em meio à pressão do Congresso pelo adiamento das provas. Ontem, o Senado aprovou um texto que autorizava a mudança de data do exame. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também afirmou que o texto seria votado em caráter de urgência.
Nesta manhã, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou sua conta no Twitter para dizer que o Enem poderia ser adiado por 30 ou 60 dias, mas reforçou a necessidade de consulta aos participantes.
Confira a publicação do ministro
Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o ENEM seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 20, 2020
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